Gênero, sexualidades e educação: cenário das políticas educacionais sobre os direitos sexuais e reprodutivos de jovens e adolescentes

Análise dos discursos das juventudes escolares sobre sexualidades dialogadas na web rádio

“…Contudo, a relação histórica, social e culturalmente estabelecida para identidades de gêneros é coisificada pelo binarismo de gênero (homem/mulher) e ancorada no sexo biológico (macho/fêmea), porém, as teorizações de gêneros advogam pela pluralidade identitária dos sujeitos. (24) Assim, registra-se que desde 1970, os debates em torno da inclusão dos temas de gêneros e sexualidades na educação escolar, relacionados ao corpo e seus modos de desconstrução e expressões não classificatórias acompanharam o desenvolvimento desta temas e têm-se fortalecido, principalmente, por se tratar de da vida cotidiana das juventudes que vivenciam durante a escolarização transições e/ou atravessamentos dos seus corpos, assim como de suas identidades ou não identidades, constituindo-se importantes debates no ambiente escolar. (24)…”

“…(24) Assim, registra-se que desde 1970, os debates em torno da inclusão dos temas de gêneros e sexualidades na educação escolar, relacionados ao corpo e seus modos de desconstrução e expressões não classificatórias acompanharam o desenvolvimento desta temas e têm-se fortalecido, principalmente, por se tratar de da vida cotidiana das juventudes que vivenciam durante a escolarização transições e/ou atravessamentos dos seus corpos, assim como de suas identidades ou não identidades, constituindo-se importantes debates no ambiente escolar. (24)…”

Gravidez em jovens que nasceram com HIV: particularidades nos contextos de exercício da sexualidade

“…Entretanto, é preciso avançar na discussão do exercício pleno da sexualidade na adolescência e na juventude como direito 5 , de dimensão prazerosa, de intimidade e de realização de projetos, problematizando o discurso normativo-preventivo de que a prática sexual é, necessariamente, de risco 6 . Vislumbrar essa demanda em saúde é importante para que o exercício da sexualidade e da reprodução deixe de ocorrer em contextos de desinformação e pouca reflexão, e sim com planejamento que conduza a escolhas conscientes e à busca de serviços e de recursos adequados.…”

Conversando sobre prevenção à gravidez na adolescência e sobre a prevenção às ISTs com o grupo de Guardas Mirins da UEPG – 2ª Edição

“…Além dessas perspectivas, a Educação Sexual ainda desempenha um papel importante na triagem da formação de informações e opiniões, contribuindo para que seja utilizada da melhor forma. Não se dirigindo a informações sobre os aspectos físicos do ato sexual, mas sim abordando outros aspectos, como os sentimentos, os afetos, e como se prevenir(FALCATO, 2013).Durante um longo período, a sexualidade foi tratada na Educação Básica, única e exclusivamente com foco biológico e preventivo, abordando questões da reprodução humana (heterossexual reprodutiva), com o objetivo de prevenir a gravidez precoce e infecções sexualmente transmissíveis(BRABO et al, 2020). No entanto, nos dias atuais, tais abordagens estão em constantes transformações e ressignificações dentro do campo educacional, buscando amplificar essa visão limitada da educação em sexualidade.…”