“…Tudo isso, obviamente, sem condições para desenvolver pesquisa, extensão e maior qualificação, sendo, frequentemente, alvo de pressões mais ou menos explícitas por parte das empregadoras. Cabe a comparação com outras profissões qualificadas, nas quais o profissional não precisa ter mais de dois ou três empregos para obter um salário razoável (SANTOS et al, 2013). Na mesma direção estão os achados de Sebim (2015), analisando o trabalho docente no processo de financeirização do indicou a centralidade do formato institucional na conformação das condições de trabalho docente, uma vez que docentes do setor público, atuando em universidades, tem garantia mais ampla de direitos trabalhistas (seja como servidor público ou com contrato de trabalho regido pela CLT) e melhores condições de trabalho enquanto os profissionais do setor privado, atuando em instituições mais modernas e articuladas ao mercado, voltadas, basicamente, para a atividade de ensino, são contratados, majoritariamente, em tempo parcial ou mesmo por hora trabalhada em sala de aula.…”