Ethnography, Cartography, Ethnomapping: dialogues and compositions in the field of research

Abstract

From research experiences with homeless people, we seek to discuss the possibilities and challenges of the ethnographic and cartographic method, as they have been used in anthropology and psychology, from the perspective of interdisciplinary dialogues and compositions. The precarious living conditions of people on the street, who hang between exclusion and resistance, continually challenged us and imposed reflections on the relations between the researcher, the participants and the institutions in the research field. In this article, we present the premises of a methodological composition that we call "ethnocartographing" in an ethical and political dialogue about the act of research as an affirmation of life. We emphasize that the proposed approach does not translate into methodological techniques, but corresponds to an immersion into the universe of the other in which writing constitutes an important dimension of knowledge production between research and life.

Cartografia: um Caminho para Modelos de Distrito Sanitário Especial Indígena Diferenciados no Estado do Pará

“…5,6 A "cartografia é baseada no pressuposto de que o conhecimento é o processo inseparável do movimento da própria vida e os sentimentos que a acompanham, envolvem as criações e implicações dos pesquisadores, [...] no campo da ciência". 7,59 Dessa forma, a subjetividade desenvolvida no território dos DSEI pode ser captada através do uso da cartografia, na medida em que este método alcança o modelo de assistência à saúde voltada para a comunidade indígena e realiza os registros das transformações que ocorrem na forma como os diversos povos lidam com o processo saúde-doença.…”

Economia solidária, saúde mental e subjetividades: governamentalidade e resistência em um programa de geração de renda no município de Santo André, SP

“…Nesse sentido, arriscamos adotar a empreitada de compor uma "etnocartografia", perspectiva adotada inicialmente por Bittencourt (2011) e seguida por alguns outros pesquisadores (León, 2015;Benevides, 2019;Nobre et al, 2019). O ponto de intersecção entre estas pesquisas e a nossa, é que todas elas apostam na aproximação da etnografia, como principal instrumento antropológico de pesquisa de campo, com a cartografia como instrumento para estudar a subjetividade, com seus devires, movimentos, linhas de força, intensidades e sentimentos (Nobre et al, 2019). Aqui, nos valemos dessa aproximação como experimentação, fazendo os ajustes e produzindo os recortes necessários para que se instrumentalize diante do trabalho que aqui empreendemos.…”