Objetivo: O presente artigo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por acadêmicas do curso de Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Pará (UEPA) em uma das aulas. Método: A experiência foi desenvolvida a partir da disciplina Fundamentos da Saúde Coletiva no ano de 2019, tendo como contexto um espaço de reunião com a secretaria municipal de saúde do município de Belém no Pará, sobre o destino de verba para um projeto de saúde que fosse adequado à região. Os alunos foram divididos em grupos previamente definidos, tendo em mãos cinco argumentos em favor de sua necessidade local e argumentos contrários aos outros agentes da reunião. Os agentes eram: representantes universitários; representantes da categoria profissional da área da saúde; representantes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS); e a Secretaria de Saúde do município. Resultados: A partir da realização da dinâmica, houve estímulo à participação interdisciplinar, colaborando para uma visão ampliada de saúde a respeito da comunidade, considerando suas peculiaridades, possibilitando que habilidades de comunicação pudessem ser aprimoradas durante a graduação para que no futuro as mesmas possam ser colocadas em prática. Considerações Finais: O Jurí Simulado se mostrou eficaz, sendo esta uma potencial estratégia para ser utilizada na formação de Sanitaristas como é recomendado pelas Diretrizes Nacionais Curriculares.
O presente estudo tem o objetivo de analisar o uso da cartografia, realizada pelos Distritos Especiais de Saúde Indígena do estado do Pará como método de pesquisa para o planejamento e a implementação das ações e serviços nos seus respectivos territórios, para então, discutir-se teórica e tecnicamente a lógica das cartografias desenvolvidas atualmente por esses distritos. Para tanto, realizou-se uma análise documental das cartografias técnicas dos Distritos Especiais de Saúde Indígena do Guamá-Tocantins; Altamira; Kaiapó do Pará e do Rio Tapajós, respectivamente, sendo que, a do último, constava no documento técnico do Ministério da Saúde “Diagnóstico de Saúde do estado do Pará”. Concluiu-se que as cartografias realizadas por cada distrito refletiam as necessidades que cada um apresentava, compreendendo suas práticas cotidianas, suas organizações e as vivências de cada povo, para assim, articular o planejamento das ações de saúde, com respeito a seus aspectos interculturais. Diante disso, destaca-se que a cartografia pode se apresentar como um caminho para pensar esse “território vivo”, considerando-se as especificidades de cada modelo de Distrito Sanitário Especial Indígena. Todavia, ainda há entraves para que esse processo ocorra em sua plenitude, pois a rede do SUS dos municípios e estado não compreendem essa práxis.
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