“…Diversos estudos têm sido realizados no mundo no sentido de entender o porquê destas discrepâncias. Dentre os fatores relacionados à maior taxa de hospitalização figuram: pobreza (White et al, 1976;Monteiro & Benício, 1987;Goodman et al, 1994;Casanova & Starfield, 1995;César et al, 1996;Issler et al, 1996), raça negra (Gottlieb et al, 1995), baixa escolaridade dos pais (Muñiz & Rubi, 1988;Victora et al, 1992;Gottlieb et al, 1995), menor acesso ao atendimento ambulatorial (White et al, 1976;Muñiz & Rubi, 1988;Gottlieb et al, 1995;UNICEF, 1995), baixa resolutividade de consultas (Perrin, 1994), residência em área urbana (UNICEF, 1995); existência de hospital no local de moradia (Fylkesnes, 1993), maior disponibilidade de leitos hospitalares (White et al, 1976;Goodman et al, 1994), gênero masculino (Victora et al, 1992;UNICEF, 1995;César et al, 1996) e baixo peso ao nascer (Victora et al, 1992). A taxa de internação também depende do comportamento médico e familiar.…”