Estrutura do sub-bosque lenhoso em ambientes de borda e interior de dois fragmentos de Floresta Atlântica em Igarassu, Pernambuco, Brasil

Gomes, Juliana Silva; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; Rodal, Maria Jesus Nogueira; Silva, Henrique Costa Hermenegildo da

doi:10.1590/2175-7860200960205

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“…Density in the understory of the outer edge area was lower than in the forest interior (6,320 versus 13,800 plants ha -1 respectively), a pattern similar to that reported by Silva et al (2008) in a 357 ha fragment (4,371 and 9,314 plants ha -1 respectively) and by Gomes et al (2009) in a 91 ha fragment (13,040 and 32,200 plants ha -1 respectively). The fact that the border environments had lower plant densities and greater mortalities (even while recruitment was similar to that seen in the interior) indicated that it had not stabilized and would require still more time to reach the values observed in the interior.…”

Section: Discussionsupporting

confidence: 87%

Edge effects on the structure and dynamics of an Atlantic Forest fragment in northeastern Brazil

Silva

Alencar

Guerra

et al. 2015

Agraria

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Edge effects on the structure and dynamics of the canopy and understory of a forest fragment were examined in Igarassu, PE, Brazil. Two 10 × 100 m transects perpendicular to the forest edge (and divided into 10 × 10 m plots) were separated into outer (0-50 m) and inner edges (50-100 m) and their vegetations compared to those of 10 plots in a 20 × 50 m transect in the forest interior (280 m from the edge). The plots were the sampling units. All woody plants with stem perimeters at breast height (PBH) > 15 cm (canopy) were identified and measured within each plot. Plants with PBH < 15 cm and perimeter at soil level > 3 cm (understory) were also identified and measured in the 5 × 5 m subplots. The results indicated that canopy and undergrowth at the edge of the forest fragment studied were not totally recovered in structural terms, for most of the parameters analyzed.Key words: canopy, mortality, plant, recruitment, understory Efeito de borda na estrutura de dinâmica de um fragmento de Floresta Atlântica no nordeste do Brasil RESUMOOs efeitos de borda foram determinados no dossel e no sub-bosque de um fragmento florestal em Igarassu, PE, Brasil. Dois transectos de 10 × 100 m, perpendiculares à borda da floresta e divididos em parcelas de 10 × 10 m foram separados em borda externa (0-50 m) e borda interna (50-100 m) e a vegetação foi comparada com as parcelas de um transecto de 20 × 50 m no interior da floresta (280 m de distância da borda). Dentro de cada parcela, todas as plantas lenhosas com diâmetro do caule à altura do peito (DAP) > 4,77 cm (dossel) foram identificadas e medidas. Em sub-parcelas de 5 × 5 m, plantas com DAP < 4,77 cm e diâmetro ao nível do solo > 0,96 cm (sub-bosque) também foram identificadas e medidas. As amostras de solo foram coletadas em cada parcela e analisadas textura e propriedades químicas. As medições foram feitas em 2005 e repetidas em 2008. O dossel teve maior número de espécies e densidade de plantas na borda, enquanto o sub-bosque apresentou maior número de espécies, densidade de plantas e área basal no interior. Recrutamento e aumento em diâmetro ao longo dos três anos foram maiores no interior, tanto no dossel quanto no sub-bosque. A análise de correspondência canônica mostrou que as características do solo não afetaram a distribuição das espécies. Considerando que alguns resultados encontrados para o dossel pode ser dito que a borda do fragmento é selada, mas o sub-bosque está ainda na fase de recuperação.

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Section: Discussionsupporting

confidence: 87%

Edge effects on the structure and dynamics of an Atlantic Forest fragment in northeastern Brazil

Silva

Alencar

Guerra

et al. 2015

Agraria

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“…Study design and data analysis -Initial surveys of the canopy and the woody understory of the "Mata de BR" forest were undertaken in the second half of 2005 by Lins-e-Silva (2010) and Gomes et al (2009) respectively. These authors defined the "edge" as extending up to 50 m into the fragment interior, followed by an "intermediate" environment extending from 50 to 100 m farther in, with the "interior" forest environment being more than 150 m from the forest edge.…”

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

Dynamics and Edge Effect of an Atlantic Forest Fragment in Brazil

et al. 2016

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The woody plants in an edge area formed approximately 35 years ago in an Atlantic Forest fragment in northeastern Brazil were examined, and three environments defined: edge, intermediate, and interior. Canopy tree densities and basal areas were found to be similar in all three environments, and also similar to previous published studies in the same region; species richness was greatest at the forest edge. The understory showed greater species richness in the forest interior, but greater diversity and equitability in the intermediate environment. Understory environments close to the forest edge demonstrated larger stem diameters than in the forest interior, although at lesser densities and with smaller total basal areas. Our results indicated the existence of distinct patterns in canopy and understory that most likely reflect differences in the response times of these two vegetation layers, with the understory being more sensitive to alterations in environmental structure. Keywords

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“…Considerando que a literatura relata que distúrbios estocásticos locais podem desencadear a expansão da densidade (Harper et al, 2005) supõe-se que a maior densidade no interior de Vespas ocorreu em função, provavelmente, de um distúrbio local que, por sua vez, favoreceu a população de Eschweilera ovata amostrada com um elevado número de indivíduos naquele ambiente. Vale a pena destacar que maior densidade no interior foi um comportamento generalizado nos remanescentes da Usina São José, com cerca de 400 ha (Silva et al, 2008a, Silva, 2010 ou em torno de 100 ha (Gomes et al, 2009, Mendes, 2010. Destaca-se que esses autores afirmaram não haver registro visual de corte nas áreas.…”

Section: Coleta E Tratamento De Dadosunclassified

“…A maior riqueza no interior nega a hipótese deste trabalho. Trata-se de um padrão encontrado em outros remanescentes da Usina São José, independente de seu tamanho (Silva et al, 2008a;Gomes et al, 2009). Tais resultados apontam que, independente do tamanho do remanescente, o ambiente interior parece ser apropriado para o estabelecimento de novas plantas, que o ambiente de borda.…”

Section: Dinâmica Geralunclassified

Estrutura e dinâmica da vegetação em um remanescente de Floresta Atlântica/Nordeste, Brasil

Costa

Nascimento

Silva

et al. 2012

Agraria

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RESUMO O efeito de borda causa uma série de alterações na estrutura da vegetação, microclima, dinâmica e composição de espécies, tornando esse ambiente bastante distinto do interior. Neste trabalho, foi analisada a influência da distância do limite florestal na estrutura e dinâmica (2006 e 2009) do dossel e do sub-bosque de um fragmento com 14 ha localizado na Floresta Atlântica em Igarassu, PE. A borda externa, formada há cerca de 35 anos, foi definida do limite florestal até 50 m, o ambiente intermediário de 50 e 100 m e o interior a 150 m. Para amostragem do dossel (indivíduos com diâmetro do caule a 1,30 m do solo > 4,77 cm) foram alocadas 10 parcelas de 10 × 10 m por ambiente e do sub-bosque (indivíduos com diâmetro do caule ao nível do solo entre 0,96 cm de diâmetro do caule ao nível do solo e diâmetro do caule a 1,30 m do solo < 4,77 cm) em sub-parcelas de 5 × 5 m instaladas no vértice superior e lado esquerdo das parcelas do dossel. Os valores de densidade e área basal do dossel foram semelhantes ao longo do gradiente borda -interior, enquanto no sub-bosque foram maiores no interior. A borda do dossel teve o maior incremento médio em diâmetro e foi o único ambiente a apresentar um recrutamento (número absoluto) maior que a mortalidade. No sub-bosque houve maior recrutamento que mortalidade em todos ambientes. A distância do limite florestal não influenciou a estrutura nem a dinâmica.Palavras-chave: dossel, efeito de borda, sub-bosque, vegetação ABSTRACT Edge effect produces a series of modifications on vegetation structure, microclimate, dynamics and species composition, making this environment very distinct from forest interior. In this study, the influence of distance from the forest border on the structure and dynamics (2006 and 2009) of canopy and understory assemblages was analyzed in a 14 ha fragment of Atlantic Rainforest in Igarassu, PE, Brazil. The edge, formed about 35 years ago, was defined as area between the forest margins up to 50 m inwards; the intermediate environment was considered from 50 m to 100 m; and the interior environment beyond 150 m from the edge line. In order to sample the canopy (individuals with stem diameter > 4.77 cm at 1.30 m from the ground) ten 10 × 10 m plots were allocated in each environment; for sampling the understory (individuals with stem diameter at ground level > 0.96 cm up to stem diameter at 1.30 m < 4.77 cm) sub-plots of 5 × 5 m were located at the apex and the left side of the canopy plots. Density and basal area of canopy were similar along the edge -interior gradient, whereas the understory had greater values in the interior. For the canopy, the edge showed the highest average increment in diameter and was the only environment to provide recruitment (absolute) higher than mortality. For the understory, in all environments, recruitment was greater than mortality. Distance from forest margins did not influence forest structure and dynamics.

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Estrutura do sub-bosque lenhoso em ambientes de borda e interior de dois fragmentos de Floresta Atlântica em Igarassu, Pernambuco, Brasil

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Edge effects on the structure and dynamics of an Atlantic Forest fragment in northeastern Brazil

Edge effects on the structure and dynamics of an Atlantic Forest fragment in northeastern Brazil

Dynamics and Edge Effect of an Atlantic Forest Fragment in Brazil

Estrutura e dinâmica da vegetação em um remanescente de Floresta Atlântica/Nordeste, Brasil

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