“…Assim, pode-se afirmar que a socialização e a educação de meninos e meninas continuam sendo alimentadas pelo paradigma da diferença. Daniela Finco (2008) Nota-se que o desconhecimento sobre o tema sexualidade não está presente apenas na creche e na educação infantil. Ele também aparece no ensino fundamental, como se pode ver nas falas abaixo.…”
Resumo: O presente estudo teve como objetivo identificar as principais percepções de professoras de uma escola pública sobre as manifestações da sexualidade da criança no ambiente escolar. A partir da coleta de dados realizada por grupo focal, emergiram estigma e preconceito acerca da orientação sexual. O estudo aponta para questões importantes a serem incluídas na formação inicial e continuada de professores.Palavras-chave: sexualidade; estigma; preconceito; homossexualidade; formação docente.Abstract: This qualitative study aimed to identify the main perceptions of public school teachers about children's sexual manifestations at school environment. From the data collection carried out by focus group, stigma and prejudice about sexual orientation emerged. The study indicates important issues to be included in initial and continuing teachers´ education.
“…Assim, pode-se afirmar que a socialização e a educação de meninos e meninas continuam sendo alimentadas pelo paradigma da diferença. Daniela Finco (2008) Nota-se que o desconhecimento sobre o tema sexualidade não está presente apenas na creche e na educação infantil. Ele também aparece no ensino fundamental, como se pode ver nas falas abaixo.…”
Resumo: O presente estudo teve como objetivo identificar as principais percepções de professoras de uma escola pública sobre as manifestações da sexualidade da criança no ambiente escolar. A partir da coleta de dados realizada por grupo focal, emergiram estigma e preconceito acerca da orientação sexual. O estudo aponta para questões importantes a serem incluídas na formação inicial e continuada de professores.Palavras-chave: sexualidade; estigma; preconceito; homossexualidade; formação docente.Abstract: This qualitative study aimed to identify the main perceptions of public school teachers about children's sexual manifestations at school environment. From the data collection carried out by focus group, stigma and prejudice about sexual orientation emerged. The study indicates important issues to be included in initial and continuing teachers´ education.
“…Assim, as brincadeiras mostram-se importantes para o desenvolvimento da infância, uma vez que é através delas que as crianças vão se constituindo enquanto cidadãos e cidadãs, construindo a sua personalidade e identidade, relacionando e cons/desconstruindo hierarquizações de gênero. Dessa forma, as brincadeiras são um espaço propício para a transgressão das normas de gênero, sendo que a criança tem a sua experiência guiada pelo prazer de brincar (FINCO, 2003).…”
O artigo tem como objetivo conhecer as percepção das professoras sobre o impacto das brincadeiras nas construções de gênero entre as crianças na educação infantil. Os principais referenciais teóricos são: Louro (2014), Felipe (2000, 2003), Auad (2019) e Finco (2003, 2010, 2013). É uma pesquisa com abordagem qualitativa e foram realizadas entrevistas narrativas com seis professoras no período de maio a agosto de 2022 que atuam na educação infantil do município de Lages na rede pública. Os dados foram analisados de acordo com o método de análise de conteúdo qualitativo de Mayring (2002). Os resultados desta pesquisa apontam que há a necessidade de formação sobre gênero e equidade, fazendo-se necessário um aprofundamento sobre a importância do brincar para a construção da equidade de gênero. Em síntese, a preocupação com a manutenção dos papéis tradicionais de gênero apontam que a perspectiva predominante, nesta pesquisa, foi da consolidação das desigualdades de gênero entre homens e mulheres.
“…Destaca-se que a "naturalização" das características "ditas" como femininas ou masculinas ao desporto e/ou conteúdos, são praticadas, contadas, repetidas e reforçadas por pequenos gestos inconscientes que direcionam práticas e comportamentos esperados de meninas e meninos nos processos de ensino da Educação Física escolar. Em outras palavras, os estereótipos de gênero ancorados aos conteúdos escolares são realçados por meio da extensa visibilidade, encorajamento e/ou correção dos meninos nos conteúdos historicamente "ditos" como masculinos e das meninas nos conteúdos "ditos" femininos, intensificando ainda mais o movimento de genderização dos conteúdos escolares oferecidos.SegundoFinco (2008), é necessário descontruir a lógica binária na apresentação do mundo para as crianças e adolescentes, enquanto as práticas desportivas forem associados a significados femininos e masculinos, que hierarquizam coisas e pessoas, apresentaremos às meninas e aos meninos significados excludentes. Além disso, esses mecanismos sociais atuam na educação de meninas e meninos ao longo de suas trajetórias escolares e deixam marcas inscritas em seus corpos, comportamentos e posturas.Moreira e Candau (2003) sugerem, que a concepção de justiça curricular se amplie e se compreenda como a proporção em que as práticas pedagógicas e as interações com as(os) discentes incitem o questionamento às relações de poder que, no âmbito da sociedade, contribuem para criar e preservar diferenças e desigualdades.…”
O objetivo deste estudo é apresentar parte de uma investigação de doutorado que buscou (re)conhecer a dimensão visível e invisível (comportamentos e pensamentos) de docentes sobre a comunicação (feedbacks) e as relações de gênero no contexto da Educação Física escolar. Para a construção de dados foram aplicados o sistema de observação do comportamento de reação docente a atividades das(os) estudantes (PIÉRON; RODRIGUES, 1991) e duas entrevistas semiestruturadas com uma docente e um docente de Educação Física de duas escolas básicas da cidade de Coimbra/Portugal. A análise indica desigualdades na frequência, especificidade e forma de feedbacks emitidos para meninas e meninos. Além disso, as(os) docentes apresentam pensamentos divergentes de suas ações acerca das relações de gênero nas aulas de Educação Física. Por fim, os fatos observados demonstram que a prática docente está operando em muitos momentos em favor das diferenças hierarquizadas de gêneros.
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