O presente artigo tem como objetivo debater as possíveis contribuições que a psicologia sociohistórica pode oferecer aos profissionais que atuam sob a lógica da Política Nacional de Assistência Social. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que, por meio da análise dos materiais referentes a esta Política, bem como dos principais conceitos da abordagem sociohistórica, busca problematizar as questões epistemológicas, técnicas e políticas atreladas à prática do profissional da Psicologia inserida neste contexto. A partir das análises realizadas, defendemos que a psicologia sociohistórica é um profícuo instrumental teórico que pode subsidiar uma prática ética e coerente com a PNAS, possibilitando a criação de intervenções mais qualificadas e críticas que venham ao encontro das demandas das camadas subalternizadas da sociedade. Desse modo, buscamos colaborar com a articulação entre os saberes e fazeres que interpelam Assistência Social, de modo a colocar a Psicologia no protagonismo da prevenção e promoção dos direitos humanos.