2020
DOI: 10.1590/1807-0310/2020v32173553
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Entre a Igualdade E a Diferença Nos Discursos Do Projeto Saúde E Prevenção Nas Escolas

Abstract: Resumo A diversidade sexual tem sido uma questão amplamente discutida nos diversos espaços sociais, inclusive na escola. O objetivo deste artigo é analisar o discurso jurídico acerca da diversidade sexual presente nos materiais documentais do projeto governamental brasileiro chamado Saúde e Prevenção nas Escolas. Primeiramente, são expostos os elementos teóricos e metodológicos utilizados, inspirados sobretudo na concepção do discurso de Michel Foucault. Em seguida, é feita uma exposição e discussão dos result… Show more

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“…Esses propõem a construção de discussões na escola acerca de temas como HIV, gravidez na adolescência, protagonismo juvenil, entre outros, conectando o espaço escolar à saúde sexual na adolescência. Apesar de ser uma política discursiva que apoiada no discurso jurídico da igualdade, destacando o respeito e a aceitação à diversidade sexual, a matriz ainda pode ser vista como heteronormativa, considerando que a "diversidade" é aquela que escapa a heterossexualidade, que é vista como o normal da sexualidade (Medeiros, Mourão & Miranda, 2020). Ademais, como afirma Carvalho (2015), as equipes de atenção primária em saúde ligadas aos programas muitas vezes estabelecem uma relação meramente aplicativa de práticas clínico-biológicas, sem implicação com o cotidiano escolar ou engajamento dos atores desta comunidade na construção das atividades.…”
Section: )unclassified
“…Esses propõem a construção de discussões na escola acerca de temas como HIV, gravidez na adolescência, protagonismo juvenil, entre outros, conectando o espaço escolar à saúde sexual na adolescência. Apesar de ser uma política discursiva que apoiada no discurso jurídico da igualdade, destacando o respeito e a aceitação à diversidade sexual, a matriz ainda pode ser vista como heteronormativa, considerando que a "diversidade" é aquela que escapa a heterossexualidade, que é vista como o normal da sexualidade (Medeiros, Mourão & Miranda, 2020). Ademais, como afirma Carvalho (2015), as equipes de atenção primária em saúde ligadas aos programas muitas vezes estabelecem uma relação meramente aplicativa de práticas clínico-biológicas, sem implicação com o cotidiano escolar ou engajamento dos atores desta comunidade na construção das atividades.…”
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