Ensino Remoto: O que Pensam os Alunos e Professores?

Abstract

Em tempos de distanciamento social, o ensino remoto se tornou uma possibilidade para ensinar e aprender. Essa modalidade prevê atividades síncronas e assíncronas sem o contato presencial, em que podem ser utilizadas diversas tecnologias. Neste momento, pode ser questionado como os professores e alunos vêem o ensino remoto quanto às dificuldades e oportunidades. A fim de conhecer a opinião dos envolvidos, uma entrevista semiestruturada é feita com dez alunos e seis professores de diversos cursos, áreas e níveis de ensino. Os comentários apontam para as dificuldades de interação e infraestrutura, bem como oportunidades para vivenciar as novas tecnologias e novos ambientes de ensino e aprendizagem.

Pedagogical practice for science teaching during the COVID-19 pandemic in the view of Biological Sciences undergraduate students from a public Brazilian university

“…The above quote is revealing, because students miss the teacher-student and student-student interaction, and still according to them, having face-to-face classes are important to improve their performance in the subjects. However, it is important to highlight that in this case, teachers can choose to use different didactic resources, to make up a little for this absence of face-to-face classes and provide better learning to students (Feitosa et al, 2020). It is known that practices are essential in the initial training of any educational professional.…”

“…These statements are important, because they show that when the teacher uses a diversity of methodologies, consequently, the capacity for reading, interpretation and learning is expanded, which are fundamental to expand new knowledge, including the skills to use DTIC (Feitosa et al, 2020).…”

ColabIn: Modelo de Colaboração Interativa de Aula Fracionada para o Ensino Remoto na Educação Superior

“…Neste cenário de distanciamento social, esta nova realidade tem requerido adaptac ¸ões nas metodologias de ensino-aprendizagem suportadas por tecnologias [Feitosa et al 2020] e este é o momento oportuno para investigar novas práticas didático-pedagógicas Carvalho 2020, Cardoso et al 2021]. Diante do ensino remoto, a durac ¸ão do tempo de aula foi uma das reflexões considerada pelos professores, seguida de preparar e apresentar conteúdo de aula utilizando recursos tecnológicos, e aprender novas formas de ensinar com a mediac ¸ão tecnológica [Rodrigues 2020].…”

“…Dentre os inúmeros desafios no ensino remoto, tais como: suporte tecnológico para acompanhamento das atividades remotas, mediac ¸ão do ensino, e normas das ac ¸ões e dos procedimentos para avaliac ¸ões, um dos desafios identificados é a falta da percepc ¸ão da interac ¸ão entre professor e alunos, a qual é mais facilmente percebida no ensino presencial [Feitosa et al 2020, Rodrigues 2020]. Essa falta de interac ¸ão prejudica o rendimento e causa maior cansac ¸o devido ao esforc ¸o para se manter por horas contínuas em frente a um computador, celular ou tablet para assistir às aulas [Feitosa et al 2020]. Segundo Rodrigues (2020), uma aula expositiva presencial com durac ¸ão de cinquenta minutos ou mais tende a ser cansativa, mas no ensino remoto essa durac ¸ão é muito menos produtiva.…”

Investigação do uso da metodologia ABP na Rede Federal brasileira no contexto do ensino técnico integrado ao ensino médio

“…Algumas escolas públicas apresentam estruturas antigas e muito aquém do status tecnológico observado em outras instituições de ensino, havendo cidades no território brasileiro que não apresentam sequer uma infraestrutura tecnológica mínima e, até mesmo a falta de acesso à energia elétrica 4 , o que faz com que qualquer avanço tecnológico associado à Educação fique prejudicado ou impedido. Somando-se a isso, observa-se que há professores que ainda não se adaptaram ao Ensino Remoto Emergencial (ERE) implementado, apressadamente, em virtude da necessidade de distanciamento social, sem que fossem levadas em conta premissas importantes de um Ensino a Distância de qualidade (FEITOSA et al, 2020). Baseado nestes princípios, entre as ações que devem ser implementadas corretamente nesta "nova Educação" está a reestruturação político-pedagógica dos programas educacionais, sendo necessária a escolha adequada da metodologia a ser praticada no processo de ensino-aprendizagem, principalmente em instituições de ensino profissionalizante (COSTA, 2017).…”