Em tempos de distanciamento social, o ensino remoto se tornou uma possibilidade para ensinar e aprender. Essa modalidade prevê atividades síncronas e assíncronas sem o contato presencial, em que podem ser utilizadas diversas tecnologias. Neste momento, pode ser questionado como os professores e alunos vêem o ensino remoto quanto às dificuldades e oportunidades. A fim de conhecer a opinião dos envolvidos, uma entrevista semiestruturada é feita com dez alunos e seis professores de diversos cursos, áreas e níveis de ensino. Os comentários apontam para as dificuldades de interação e infraestrutura, bem como oportunidades para vivenciar as novas tecnologias e novos ambientes de ensino e aprendizagem.
As ciências exatas e naturais enfrentam diversas dificuldades no ensino de alguns conceitos. Uma área em destaque são os circuitos elétricos que carregam problemas de compreensão da funcionalidade de alguns componentes. Diante disso, este trabalho apresenta uma atividade de circuitos elétricos com auxílio de simulação, com base numa sequência de ensino investigativa. Após a apresentação do conteúdo, é apresentado o simulador kit de construção de circuitos do PhET, mostrando sua funcionalidade e alguns exemplos. Os discentes passam a projetar circuitos e cada um tem a liberdade de inserir os componentes montando o circuito desejado. Durante todo o processo, foi possível observar a motivação e interação dos envolvidos com o ambiente de simulação, onde destaca-se que oitenta por cento dos envolvidos estão completamente satisfeitos e os demais estão parcialmente satisfeitos com o roteiro e com a aprendizagem, o que é visto em suas notas na avaliação de aprendizagem. Esses fatos colocam uma estreita relação entre conteúdo, aluno e professor, mostrando que os objetos de aprendizagem são fortes aliados na construção do conhecimento.
A Iniciação Científica, que hoje em dia faz parte da vida de muitos estudantes, teve iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com o intuito de trazer a pesquisa científica para a vida do aluno, com remuneração. Dessa forma, o aluno adquire mais experiência em todos os sentidos, seja para mercado de trabalho, pesquisa, até mesmo na leitura de dados. Diante disso, essa pesquisa traz relatos feitos por bolsistas e ex-bolsistas de iniciação científica, com informações e comentários sobre o papel que o vínculo de bolsista tem ou teve em suas vidas acadêmicas, em que as respostas foram realizadas através de e-mail e aplicativos de redes sociais. Os resultados obtidos mostram que a iniciação científica cumpre um papel de incentivar a pesquisa, gerando maior preparação e experiência para o aluno por meio do contato científico com pesquisadores, assim como o ajudar na carreira acadêmica e profissional.
O processo de ensino e aprendizagem de alguns conceitos enfrenta algumas dificuldades que podem estar associadas à motivação ou à interação. Como exemplo, tem-se as funções inversas e logarítmicas que possuem papel fundamental para a apropriação de conhecimentos do Cálculo Diferencial. Nesse sentido, esse trabalho investiga a apresentação desses conteúdos por meio do GeoGebra a alunos ingressantes em um curso de Ciência e Tecnologia. Na metodologia adotada, o conteúdo é apresentado paralelamente ao uso do GeoGebra para a visualização do comportamento das funções abordadas e cada discente, em seu smartphone, acompanha o que é ministrado utilizando o aplicativo. Durante a intervenção, foi possível perceber a interação e a motivação do público envolvido e as avaliações apontam para um bom desempenho, mostrando que as tecnologias podem ser aliadas ao processo de ensino e aprendizagem.
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