Ensino jurídico em crise e construção de novos paradigmas pós-pandemia / Legal education in crisis and construction of new post-pandemic paradigms

Abstract

Este artigo aborda temas relacionados ao futuro do ensino jurídico nas universidades brasileiras na pós-pandemia do denominado novo coronavírus. Como objetivos específicos pretende expor a mudança que ocorreu da necessidade de cursos de graduação online, além de refletir sobre o ganho econômico e a perda educacional desse sistema. Para materializar tal pesquisa a metodologia utilizada na elaboração do artigo é uma análise qualitativa via revisão bibliográfica, realizada através da exploração por meio de levantamento de artigos científicos indexados em base de dados apropriadas tais como: Scielo, Google Acadêmico e de domínio público. Desta forma, a pesquisa bibliográfica consistiu na leitura de textos referentes ao assunto, priorizando a bibliografia fundamental. O problema a ser pesquisado parte da premissa de que o ensino jurídico no Brasil merece nova perspectiva educacional, e isso significa, para além do método, o amparo num direito crítico e interdisciplinar. A relevância do trabalho dá-se em meio à pandemia do novo coronavírus, que transformou, da noite para o dia, o acesso ao ensino e a sua prática. Busca-se também iniciar uma reflexão no que tange à formação de profissionais acríticos, meros repetidores do conhecimento dado. Considerando a expressão “senso comum teórico”, espera-se contribuir para um olhar crítico sobre a ciência jurídica e seu modelo de ensino em meio a profundas mudanças sociais.

A relevância da abordagem de práticas de comunicação, oratória e argumentação nas faculdades de Direito

“…Seguindo o entendimento dos autores Durlo & Gentil (2022), a reforma do ensino jurídico se faz urgente, decerto que a sociedade mudou e isso incita também o imperativo de uma profunda reformulação do ensino, com destaque à reavaliação dos conteúdos das matrizes curriculares, da metodologias de ensino, das relações acadêmicas entre professor e estudante, da inserção das novas tecnologias de informação e comunicação (Tic's) na sala de aula, enfim, muito há a ser refeito, reanalisado e, se possível, melhorado. Em relação ao recorte do presente artigo, isso tudo, com evidente notoriedade, deve ser feito em conjunto à possibilidade e viabilidade de inclusão de novas técnicas que envolvam o viés prático e o estudo da comunicação, oratória e argumentação jurídica nas matrizes curriculares dos Cursos de Direito.…”