2017
DOI: 10.21577/0104-8899.20160069
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Ensino de Química e a Ciência de Matriz Africana: Uma Discussão Sobre as Propriedades Metálicas

Abstract: Este trabalho analisa extratos de discursos gravados em áudio e vídeo e transcritos em 492 turnos de uma intervenção pedagógica (IP) no ensino de química, envolvendo discussão com alunos sobre racismo, as raízes históricas do racismo no Brasil a partir da diáspora africana e os conceitos envolvidos no estudo das propriedades dos metais, contribuindo para a implementação da lei 10.639/03 no ensino de Química. A contextualização da IP foi realizada por meio de recurso imagético sobre o racismo no Brasil. Os resu… Show more

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“…Pinheiro (2019) e Santos et al (2020) evidenciam a urgência da discussão das relações étnico-raciais na educação em ciências, na valorização dos conhecimentos, dos processos produtivos e de socialização nas aulas, em oposição ao racismo epistêmico nas aulas de ciências. Assim, as investigações acerca da educação em ciências e educação para as relações étnico-raciais são enfoques de objetos de pesquisa nesses últimos anos, por exemplo, as contribuições do ensino de ciências/química para educação antirracista (Francisco Junior, 2008), Objetos Virtuais de Aprendizagens (OVA), (Pinheiro & Silva, 2008) a bioquímica do candomblé (Moreira et al, 2011), a mineração de metais (Benite et al, 2017), as produções científicas ancestrais do antigo Egito (Pinheiro, 2021), os/as químicos/as negros/as e o racismo institucional (Silva & Pinheiro, 2019). Como também se apresentam as desigualdades de raça e gênero e a produção científica (Benite et al, 2018), os protetores solares e a mídia (Vargas et al, 2018), a formação de professores/ as (Camargo & Benite, 2019), a química experimental e a produção de sabão (Alvino et al, 2020).…”
Section: Sobre a Escola Popular De Comunicação Crítica E A Educação D...unclassified
“…Pinheiro (2019) e Santos et al (2020) evidenciam a urgência da discussão das relações étnico-raciais na educação em ciências, na valorização dos conhecimentos, dos processos produtivos e de socialização nas aulas, em oposição ao racismo epistêmico nas aulas de ciências. Assim, as investigações acerca da educação em ciências e educação para as relações étnico-raciais são enfoques de objetos de pesquisa nesses últimos anos, por exemplo, as contribuições do ensino de ciências/química para educação antirracista (Francisco Junior, 2008), Objetos Virtuais de Aprendizagens (OVA), (Pinheiro & Silva, 2008) a bioquímica do candomblé (Moreira et al, 2011), a mineração de metais (Benite et al, 2017), as produções científicas ancestrais do antigo Egito (Pinheiro, 2021), os/as químicos/as negros/as e o racismo institucional (Silva & Pinheiro, 2019). Como também se apresentam as desigualdades de raça e gênero e a produção científica (Benite et al, 2018), os protetores solares e a mídia (Vargas et al, 2018), a formação de professores/ as (Camargo & Benite, 2019), a química experimental e a produção de sabão (Alvino et al, 2020).…”
Section: Sobre a Escola Popular De Comunicação Crítica E A Educação D...unclassified
“…Citando Benite et al, (2017), por exemplo, os/as autores/as subsidiam estratégias de ação no conceito de deslocamento epistêmico, termo que se refere à dilatação do currículo para inclusão de epistemes suprimidas e/ou inferiorizadas, como foi a ciência de matriz africana. Dessa forma, de acordo com Camargo e Benite (2019a), considerou-se o currículo como um produto político, ou seja, compreendeuse que ele é permeado por ideologias e interesses correlatos que representam, indubitavelmente, as desigualdades raciais e sociaisdentre outros inconvenientespresentes na sociedade que o produz/reproduz.…”
Section: Educaçãounclassified
“…Dialogar sobre os conceitos envolvidos no processo de separação de misturas durante a mineração. Fonte: Elaboração dos autores, baseado em Benite et al, (2017). Benite et al, (2017), apontam uma possibilidade de contribuir para aprendizagem de conceitos referentes às propriedades metálicas, além de colaborar com a construção de uma ciência não hegemônica eurocentrada na figura do homem, branco e laboratorial, numa tentativa de relacionar conhecimentos científicos advindo de outros povos, seja eles africanos ou afrobrasileiros, de modo que, o racismo científico que assombra a atual sociedade possa ser combatido.…”
Section: E3unclassified
“…Nota-se que os artigos de Silva et al, (2017), Benite et al, (2017), Camargo et al, (2019), Silva et al, (2020) e Benite et al, (2020), utilizaram em suas pesquisas a chamada intervenção pedagógica definida como sendo "uma pesquisa que envolve o planejamento e a implementação de interferências (mudanças, inovações pedagógicas) sendo destinadas a produzir avanços, melhorias, nos processos de aprendizagem dos sujeitos que delas participam" (Damiani, 2013, p. 57). Dos 5 artigos citados acima, 3 usaram metodologia similar no desenvolvimento da intervenção pedagógica, onde todos os participantes da pesquisa eram negros(as), sendo estes, descritos nos artigos de Benite et al, (2017), Silva et al, (2020) e Benite et al, (2020).…”
Section: Considerações Finaisunclassified