Effects of Aging on Visual Attentional Focusing

Abstract

Background: Visual attentional performance is affected by aging, but there are methodological barriers to the understanding of this phenomenon that are due, above all, to the concomitant deterioration of sensory or central factors such as visual acuity and information processing speed. Objective: The aim of the present study was to verify the effects of aging on visual attentional focusing by analyzing the space- and object-based components as well as the exogenous and endogenous dimensions of the attentional allocation. Methods: Focusing of visual attention was investigated in 14 youngsters, 14 younger adults and 14 older adults (age ranges 12–15, 24–38 and 60–75 years, respectively). In two discrimination reaction time (RT) experiments, attention was cued by means of spatial cues of different size followed by compound stimuli at a shorter (150 ms) and a longer (500 ms) stimulus-onset asynchrony (SOA). The compound stimuli contained a predefined target letter at a local or global level. Results: Older adults showed generally slower RTs and higher rates of delayed responses than younger individuals and reduced discrimination speed of local objects at 150-ms SOA, particularly when attention was invalidly cued to focus at a larger spatial scale. Conclusions: This pattern of results suggests that aging causes a dysfunction of the space-based and the object-based components of the attentional ‘zooming in’. Such information may be of practical relevance for developing attentional training programs for older adults.

Os efeitos da idade na seleção de carga perceptual

“…Alguns autores (Maylor & Lavie, 1998;Huang-Pollock, Carr, & Nigg, 2002;Pesce, Guidetti, Baldari, Tessitore & Capranica, 2005) sugerem a existência de diferenças nos desempenhos de crianças, adultos jovens e idosos em tarefas atentivas. Algumas teorias que tentam explicar essas diferenças postulam acerca de algumas possibilidades, tais como: 1) uma possível redução, com a idade, da energia psíquica disponível para os processos cognitivos; 2) uma possível redução significativa na capacidade inibitória, o que acarretaria déficits atentivos decorrentes de uma diminuição da capacidade de filtragem da informação e conseqüentemente um aumento de intrusões e distrações ocasionadas por estímulos irrelevantes (Hasher & Zacks, 1988); 3) ou ainda déficits do sistema atentivo de idosos associados à redução do tamanho do campo atentivo (Cerella, 1985).…”

Capacidade atencional: há decréscimo como passar da idade?

“…Como resultado, os autores verificaram que os idosos apresentaram, sistematicamente, desempenho pior do que os adultos e os adolescentes, mas não houve diferenças entre esses últimos. (Hawkins, Kramer, & Capaldi, 1992;Madden et al, 2007;Pesce et al, 2005 (Madden et al, 2007;Pesce et al, 2005). Essa relação, contudo, já havia sido observada por Hawkins et al (1992) (Hawkins et al, 1992).…”

“…Essa relação, contudo, já havia sido observada por Hawkins et al (1992) (Hawkins et al, 1992). Tais informações sugerem que a saúde física geral se associa à capacidade atencional, e se relaciona, em certa medida, com propostas mais recentes de busca de um substrato biológico para o decréscimo atencional em decorrência da idade (Madden et al, 2007;Pesce et al, 2005) e com propostas de treino cognitivo e programas de saúde específicos para essa população (Kantor, Mauger, Richardson, & Unroe, 2004;Pesce et al, 2005).…”

“…Mas, apesar de tais considerações sobre o processo de envelhecimento saudável, permanece a necessidade de estudos sobre as perdas cognitivas associadas ao aumento da idade. O déficit existe, e tem sido relatado amplamente (Hawkins et al, 1992;Madden et al, 2007;Papalia & Olds, 2000;Pesce et al, 2005). A questão reside em detectar as circunstâncias ou processos específicos nas quais ele ocorre de maneira mais acentuada.…”

“…Apesar das controvérsias acerca dos riscos reais da menor capacidade atencional dos idosos em comparação com a dos mais jovens (Ball & Owsley, 2003;Bédard et al, 2006;Shinar et al, 2005;Sparrow et al, 2006;Underwood, 2007;Wikman et al, 1998), ou mesmo sobre as diferenças entre aqueles que apresentam um envelhecimento saudável e aqueles cuja saúde geral se encontra mais comprometida (Hawkins et al, 1992), os estudos atestam a existência de uma correlação negativa entre a idade e o desempenho em tarefas de atenção (Banhato & Nascimento, 2007;Folk & Hoyer, 1992;Hartley, 1992;Hawkins et al, 1992;Madden et al, 2007;Montiel et al, 2006;Noronha et al, 2008;Papalia & Olds, 2000;Pesce et al, 2005;Rueda et al, 2008;Rueda & Sisto, 2009a;Sanchez-Gil & Perez-Martinez, 2008). Em suma, ao se comparar o desempenho de jovens, adultos e idosos em testes de atenção, espera-se que os resultados decresçam com o avançar da idade.…”