Abstract:Effects of the involvement of counselors to the agreement of shareholders to the values of the firm Efectos de la vinculación de consejeros al acuerdo de accionistas en el valor de la firma
RESUMOEste artigo tem como objetivo analisar o efeito das cláusulas que vinculam o voto dos conselheiros ao acordo de acionistas no valor da firma. A partir de uma base de dados de 181 empresas listadas nos segmentos especiais da BM&FBovespa entre os anos de 2008 e 2012, estudamos o efeito da inclusão de cláusulas genéricas… Show more
“…Os interesses entre os administradores (agentes) e os acionistas (principal) entram constantemente em conflito, dando origem aos conflitos de agência. Isso se deve à separação entre propriedade e controle (Berle & Means, 1932;Jensen & Meckling, 1976como citado em Gelman et al, 2015, fazendo com que os investidores criem mecanismos de supervisão dos agentes, com intuito de alinhar interesses e minimizar os custos de agência (Gelman et al, 2015).…”
Section: Teoria Da Agênciaunclassified
“…Utilizando-se de uma abordagem que considera os stakeholders (investidores, funcionários, clientes, público em geral, entre outros) como parte importante no processo de decisões das organizações, combinada com a abordagem da teoria da agência, que considera os agentes de uma organização como oportunistas e nem sempre alinhados com as expectativas dos investidores, este estudo adota a definição de governança corporativa como o conjunto de mecanismos desenvolvidos para minimizar os custos de agência (Gelman, Castro, & Seidler, 2015), buscando reforçar a importância da governança e seus princípios para a geração de um ambiente de maior segurança ao público externo, tais como acionistas e credores (Mapurunga et al, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…A governança corporativa e seus mecanismos de controle mostram-se como formas importantes de aumento dos interesses e garantias para os investidores (Latini, Fontes, & Chambers, 2014) principalmente em um ambiente de negócios como o do Brasil, de alta concentração de propriedade e baixa proteção legal aos investidores, especialmente aos minoritários (Gelman et al, 2015;Latini et al, 2014). A criação de documentos e códigos, como o código do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a cartilha da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), já aparecem na literatura sobre o tema como uma tentativa de minimizar as consequências de um ambiente como esse para os direitos dos stakeholders.…”
O presente estudo teve como objetivo identificar e descrever as práticas de governança corporativa nas empresas brasileiras de capital aberto dos segmentos de Construção Pesada e Edificações e compará-las com as recomendações do código de “melhores” práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, emitido em 2015. Foram identificadas quais práticas haviam sido objeto tanto do código do IBGC quanto das pesquisas científicas nacionais e internacionais na área de Administração revisadas pelo referencial teórico do artigo. Com emprego do método quantitativo, realizou-se uma pesquisa descritiva valendo-se da técnica de pesquisa documental, a fim de verificar a observância ou não de tais características em vinte empresas dos ramos de Edificações e Construção Pesada. Dentre os documentos corporativos, foram analisados os códigos de conduta, formulários de referência e demonstrações financeiras padronizadas a partir dos sites dessas empresas. Pode-se perceber que as empresas brasileiras desses setores possuem indicativo bastante positivo quanto ao nível de Disclosure (divulgação) de suas informações e relação com as auditorias independentes, principalmente após associação aos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo instituídos em 2000. Contudo, verifica-se ainda um cenário de grande desafio para as empresas ao tentarem se adequar aos padrões de governança, dadas suas tradições de organizações familiares e de carência de legislação protetiva aos investidores no país, que interferem definitivamente no nível de independência e longevidade de mandatos nos conselhos de administração em geral.
“…Os interesses entre os administradores (agentes) e os acionistas (principal) entram constantemente em conflito, dando origem aos conflitos de agência. Isso se deve à separação entre propriedade e controle (Berle & Means, 1932;Jensen & Meckling, 1976como citado em Gelman et al, 2015, fazendo com que os investidores criem mecanismos de supervisão dos agentes, com intuito de alinhar interesses e minimizar os custos de agência (Gelman et al, 2015).…”
Section: Teoria Da Agênciaunclassified
“…Utilizando-se de uma abordagem que considera os stakeholders (investidores, funcionários, clientes, público em geral, entre outros) como parte importante no processo de decisões das organizações, combinada com a abordagem da teoria da agência, que considera os agentes de uma organização como oportunistas e nem sempre alinhados com as expectativas dos investidores, este estudo adota a definição de governança corporativa como o conjunto de mecanismos desenvolvidos para minimizar os custos de agência (Gelman, Castro, & Seidler, 2015), buscando reforçar a importância da governança e seus princípios para a geração de um ambiente de maior segurança ao público externo, tais como acionistas e credores (Mapurunga et al, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…A governança corporativa e seus mecanismos de controle mostram-se como formas importantes de aumento dos interesses e garantias para os investidores (Latini, Fontes, & Chambers, 2014) principalmente em um ambiente de negócios como o do Brasil, de alta concentração de propriedade e baixa proteção legal aos investidores, especialmente aos minoritários (Gelman et al, 2015;Latini et al, 2014). A criação de documentos e códigos, como o código do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a cartilha da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), já aparecem na literatura sobre o tema como uma tentativa de minimizar as consequências de um ambiente como esse para os direitos dos stakeholders.…”
O presente estudo teve como objetivo identificar e descrever as práticas de governança corporativa nas empresas brasileiras de capital aberto dos segmentos de Construção Pesada e Edificações e compará-las com as recomendações do código de “melhores” práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, emitido em 2015. Foram identificadas quais práticas haviam sido objeto tanto do código do IBGC quanto das pesquisas científicas nacionais e internacionais na área de Administração revisadas pelo referencial teórico do artigo. Com emprego do método quantitativo, realizou-se uma pesquisa descritiva valendo-se da técnica de pesquisa documental, a fim de verificar a observância ou não de tais características em vinte empresas dos ramos de Edificações e Construção Pesada. Dentre os documentos corporativos, foram analisados os códigos de conduta, formulários de referência e demonstrações financeiras padronizadas a partir dos sites dessas empresas. Pode-se perceber que as empresas brasileiras desses setores possuem indicativo bastante positivo quanto ao nível de Disclosure (divulgação) de suas informações e relação com as auditorias independentes, principalmente após associação aos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo instituídos em 2000. Contudo, verifica-se ainda um cenário de grande desafio para as empresas ao tentarem se adequar aos padrões de governança, dadas suas tradições de organizações familiares e de carência de legislação protetiva aos investidores no país, que interferem definitivamente no nível de independência e longevidade de mandatos nos conselhos de administração em geral.
“…In Brazil, for example, some shareholders' agreements allow controllers to coordinate the votes of the directors elected by them (GELMAN; SEIDLER, 2015). Therefore, the dominant shareholder's preferences guide corporate decisions regardless of the board composition.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Examining Brazilian companies, Gelman, Kabbach-Castro and Seidler (2015) observe that some controllers coordinate the votes of the directors elected by them through shareholders' agreements. Our finding is also in line with Masulis and Zhang's (2017) study on the relationship between independent directors and firm performance.…”
Section: Investment-risk Sensitivity and The Largest Shareholder Posimentioning
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