Efeito do extrato aquoso de alho Alliumsativum L. sobre a atividade antibacteriana de antibióticos utilizados contra Staphylococcusaureus

Abstract

Palavras-chave Antimicrobioanos Patógenos Mesófilos Staphylococcus Abordagens científicas tem levantado a importância de associações terapêuticas para tratamento de diversos tipos de doenças, dentre elas, infecções bacterianas, visando maior eficácia e baixa toxicidade. Dessa forma, considerando as propriedades antibacterianas do Allium sativum e a relevância da associação de antibioticoterapia frente a diminuição da resistência bacteriana, o presente estudo tem como propósito analisar a influência da atividade do extrato aquoso de alho associado à antibióticos frente ao S. aureus. Uma quantidade de 500 gramas de bulbilhos de alho foi adquirida no comércio local da cidade de Macapá. O extrato à base de A. sativum foi obtido em que bulbos foram triturados com adição de água destilada, seguindo de filtragem, dessa forma obteve-se a solução de alho. A associação do extrato de alho e os antibióticos foi realizada através da técnica de difusão em meio sólido. Os halos de inibição tiveram valores médios para a vancomicina sem extrato de 13,6±0,83 mm, e a vancomicina associada ao extrato de alho 50% teve média de 20,4±0,71 mm. Para Oxacilina sem extrato o halo de inibição foi de 15,73±1,53 mm, e a Oxacilina associada ao extrato de alho 50% teve média de 19,73±0,59 mm. Quando avaliado a Ceftriaxona sem extrato o halo de inibição foi de 19,6±0,74 mm, e a Ceftriaxona associada ao extrato de alho 50% teve média de 25,4±3,58 mm. Para Penicilina o halo de inibição foi 21,6±1,81 mm, e a Penicilina associada ao extrato de alho 50% teve média de 39,67±0,9 mm. Para Cotrimoxazol o halo de inibição foi 22,67±1,11 mm, e a Cotrimoxazol associada ao extrato de alho 50% teve média de 22,47±1,51 mm. Quando Submetidos ao teste não paramétrico t de Wilcoxon, significância de p<0,01, as diferenças entre Vancomicina, Oxacilina, Ceftriaxona e Penicilina foram consideradas significativas. Em conclusão, os resultados positivos do presente estudo apontam que a associação da antibioticoterapia com extrato aquoso de alho pode ser vista como uma abordagem terapêutica complementar e promissora para o tratamento de doenças bacterianas, especialmente em caráter oportunista, podendo contribuir para a diminuição da toxicidade e o mecanismo de resistência bacteriana causados por essas drogas.

Atividade antimicrobiana do extrato de (Allium sativum, Liliaceae) in natura e do extrato aquoso frente Candida albicans, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes

“…Como resultado observou-se que o extrato fresco do alho in natura apresenta uma considerável atividade antimicrobiana frente os organismos Candida albicans, S. aureus, e E. coli (Milani et al, 2016;Fonseca et al, 2014). Observou-se também que o extrato aquoso do alho associado a antibióticos tem um fator de inibição considerável frente cepas de S. aureus (Machado et al, 2019). Levando em consideração esses resultados positivos de inibição o alho é uma ótima alternativa para um antimicrobiano, podendo substituir o uso de antibióticos que por sua vez, também trazem efeitos colaterais.…”

Avaliação físico-química e atividades biológicas do extrato de uvaia (Eugenia pyriformis Camb.)

“…Os poucos estudos apresentam para a caracterização do fruto quanto a sua constituição físico-química, excepcional conteúdo de vitamina C, de compostos fenólicos totais, com alta atividade antioxidante, importantes teores de carotenoides e minerais, sendo estes, expressivos, dentre outros. Embora os frutos de uvaia forem ainda pouco explorados quanto a sua possível empregabilidade e diversidade de formas na alimentação, e ainda para diversas atividades biológicas tanto in vitro e/ou in vivo, estudos devem ser realizados avaliando o fruto in natura, bem como seus extratos e frações, determinando assim o seu potencial nutritivo e/ou farmacológico (Kauffmann et al, 2017;Machado et al, 2019;Bianchini et al, 2020).…”