Pernambuco possui uma grande disponibilidade de energia solar e altas temperaturas, e é bastante conhecido pela beleza natural de suas praias, que são frequentadas para a realização de atividades de lazer, como: passeios, mergulhos, aulas de natação e a realização de diversos esportes. Com isso, as praias acabam se tornando um ambiente de grande circulação contribuindo para o impacto dos ecossistemas, além desse fator podemos relatar a expansão das indústrias, pecuária, agricultura e centros urbanos. O conjunto desses fatores influenciam na ascensão da taxa de contaminação da areia, em razão do descarte de resíduos inorgânicos nas praias ou os que são trazidos pela água do mar. Desta forma, o presente estudo objetivou identificar e caracterizar bactérias potencialmente patogênicas isoladas nas praias de Itamaracá e Olinda, do litoral norte de Pernambuco. As coletas foram realizadas nos meses de janeiro e maio, onde foram retiradas amostras de areias úmidas e seca correspondentes a 10cm e a 20 cm de profundidade, no qual posteriormente passaram por um processo de suspensão em água fosfatada e diluídas a 10-3 que por sequência foram semeadas em meio Ágar sangue. Os isolados bacterianos, foram submetidos a testes bioquímicos, teste de Gram e catalase. Na praia de Olinda, foi identificada a existência das bactérias Escherichia coli, Staphylococcus spp, Staphylococcus aureus, Streptococcus spp e Vibrio cholerae. Na praia de Itamaracá foi identificada a existência da Escherichia coli, Klesbsiella pneumonia, Staphylococcus spp, Staphylococcus aureus, Streptococcus spp e Vibrio cholerae. Contudo, as análises microbiológicas mostraram que existe um alto nível de contaminação na areia de praia, principalmente na areia seca onde tem maior contato com os banhistas. Portanto, é necessário um monitoramento da areia para garantir uma qualidade sanitária.
Introdução: O alho (Allium sativum) é pertencente à família Liliaceae, seu conhecimento popular se dar principalmente pela sua utilização na culinária, porém existem diversas alternativas de utilização medicinal, sendo desta forma pesquisado como alternativa natural e eficaz contra diversos microrganismos patogênicos. Sua eficiência foi evidenciada como antifúngica, antibacteriana, antiviral e antiparasitária. Objetivo: avaliar a atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum), in natura e do extrato aquoso, frente ao fungo Candida albicans, e as bactérias Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Streptococcus pyogene 1033B. Método: Trata-se de uma pesquisa experimental com abordagem quantitativa sobre a avaliação da atividade antimicrobiana do extrato de alho (Allium sativum, Liliaceae), in natura, e extrato aquoso de alho. Foi utilizado o método Difusão em Agar- técnica do Disco e do Poço em meio Ágar Mueller Hinton contendo os microrganismos testados, os poços e os discos de papeis filtro contendo os extratos. A obtenção do extrato in natura foi através da maceração e o extrato aquoso foi obtido através da imersão do alho em Cloreto de Sódio a 0,9% durante 24 horas por sete dias. Resultados: Os resultados numéricos obtidos através da medição dos halos após o Teste de Disco e do Poço mostraram que o extrato aquoso não inibiu o crescimento dos microrganismos, enquanto o extrato in natura através do teste de disco, obteve resultado significativo frente S. aureus, S. pyogenes e C. albicans, possuindo halo de inibição de 23,3 ± 0,6, 20 ± 2 e 18 ± 0 respectivamente. Na técnica do poço os halos para S. aureus, S. pyogenes e Candida albicans, foram de 41,3 ± 0,6, 32 ± 2 e 24 ± 0,6 respectivamente. Conclusão: Conclui-se que o estudo Corrobora na comprovação da ação antimicrobiana do alho e mostra que o halo de inibição do extrato in natura tanto em S. aureus como em S. pyogenes foi superior ao halo dos antibióticos testados, o halo apresentado em Candida albicans também foi considerável e maior que o apresentado pelo antifúngico, mostrando desta forma como os microrganismos estão sensíveis ao extrato in natura do alho em comparação a os antibióticos comumente utilizados.
Com a facilidade da utilização do aparelho celular o telefone é levado para os diversos lugares, sendo que alguns deles contém microrganismos patogênicos, como por exemplo, banheiros, hospitais e laboratórios. Os aparelhos celulares podem ser contaminados por bactérias e fungos infecciosos. Dessa forma, o presente estudo objetivou identificar os microrganismos presentes em aparelhos celulares de acadêmicos de saúde de um Centro Universitário de Recife - PE. Trata-se de um estudo transversal quantitativo realizado em março de 2020. Foram coletadas 30 amostras de aparelhos celulares de acadêmicos do curso de Biomedicina. Na apuração de dados através do questionário, cerca de 100% dos acadêmicos afirmaram saber da presença de microrganismos nos celulares, porém, 15% dos acadêmicos não lavam as mãos antes das refeições, 81% se alimentam com o celular ao lado, e apenas 4% lavam as mãos e se alimentam sem a proximidade do aparelho. A causa mais comum de contaminação de aparelhos celulares é a falta de higienização dos celulares e das mãos. Como resultado dos testes, 100% dos aparelhos celulares coletados tiveram crescimento microbiológico, sendo 52% gram-positivas e 48% gram-negativas. Para as bactérias gram-positivas foram realizados testes de Catalase, cujo 48% foram positivos afirmando ser Staphylococcus sp e 4% negativos afirmando ser Streptococcus sp. Nos resultados de Catalase positivas foram feitos testes de Coagulase com 30% dos resultados positivos, supondo a presença de Staphylococcus aureus. Essas bactérias podem ser agentes patogênicos, ou seja, alteram o funcionamento do corpo causando enfermidades. De acordo com os resultados obtidos, todos os aparelhos testados apresentaram contaminação bacteriana pelos gêneros Streptococcus spp. e Staphylococcus spp. Existem ainda a presença de bactérias da família Enterobacteriaceae como os gêneros Salmonella sp., Klebsiella sp., e a espécie Escherichia coli, mesmo a grande maioria dos acadêmicos afirmando a higienização dos aparelhos.
O presente estudo tem como objetivo avaliar o potencial antimicrobiano do extrato etanólico de folhas da Cecropia pachystachya(embaúba). Para a realização dos ensaios microbiológicos foram utilizadas as bactérias Gram-positivas S. aureus ATCC 29213, S. aureus ATCC 25925, S. pyogenes 1033B, e o isolado clínico C. albicans 7098 oriundos do Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. O extrato foi preparado utilizando o material recém coletado (5:10; p/v) em solução alcoólica com concentrações de 50 e 70%, permanecendo em contato com o solvente por 72h. Após o período, o eluente foi filtrado, armazenado e mantido em refrigerador a 4°C até sua utilização. A avaliação da atividade antibacteriana foi realizada em triplicata através da técnica de difusão em ágar e para realização dos testes, as cepas foram recuperadas em ágar nutritivo e incubadas em estufa a 35 ± 2 ºC por 24h. Para análise da atividade inibitória dos extratos, foi realizada a leitura dos diâmetros dos halos de inibição (mm). O extrato da Embaúba demonstrou atividade contra as linhagens bacterianas testadas, cujos resultados obtidos foram halos que variaram de 12mm a 18mm. Porém, faz-se necessário mais estudos in vitro e in vivo que avaliem os compostos no extrato de forma isolada a fim de elucidar a atividade antimicrobiana, visto a possibilidade do desenvolvimento de fármacos com espectro de ação frente a bactérias Gram-positivas e leveduras.
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