“… We have also made similar observations in the past with respect to Argentina and Mexico. These analyses are corroborated by other works: Babb 2001; Centeno 1994; Dominguez 1997 for Mexico; Blanquer 2004; Palacio 2001 for Colombia; Biglaiser 2002; Neiburg 2004 for Argentina. …”
This article draws on research by the authors, especially in Latin America and Asia, to give concrete sociological meaning to the processes of globalization of governing expertise. The article relates professional competition, competing discourses of universals, and imperial competition to the reproduction of state elites and the construction of fields of state and transnational power. The three parts of the discussion in the article involve first, the complexity of the North–South dimension in the import and export of governing expertise; second, the perennial role of imperial processes involving cosmopolitan elites acting as double agents; and third, the role of particular state elites as gatekeepers facilitating and moderating the imperial processes.
“… We have also made similar observations in the past with respect to Argentina and Mexico. These analyses are corroborated by other works: Babb 2001; Centeno 1994; Dominguez 1997 for Mexico; Blanquer 2004; Palacio 2001 for Colombia; Biglaiser 2002; Neiburg 2004 for Argentina. …”
This article draws on research by the authors, especially in Latin America and Asia, to give concrete sociological meaning to the processes of globalization of governing expertise. The article relates professional competition, competing discourses of universals, and imperial competition to the reproduction of state elites and the construction of fields of state and transnational power. The three parts of the discussion in the article involve first, the complexity of the North–South dimension in the import and export of governing expertise; second, the perennial role of imperial processes involving cosmopolitan elites acting as double agents; and third, the role of particular state elites as gatekeepers facilitating and moderating the imperial processes.
“…O espaço dos economistas, objeto central da tese, é composto tanto pelo campo relativamente autônomo da ciência econômica -com suas escolas, revistas, associações e demais instâncias de formação, regulação e consagração -quanto pelas instituições da área econômica do Estado e pelas empresas e o setor financeiro privados. Ao acompanhar a gênese e as reconfigurações do espaço dos economistas no Brasil, é possível verificar, historicamente, a luta travada por um conjunto de agentes que mobiliza capitais científicos, sociais, simbólicos e políticos para construir as fronteiras que separam os agentes competentes e credenciados para as tarefas de gestão racional da economia, no setor público e privado (BOURDIEU, 2000, p. 244;BOURDIEU, 2003, p. 22;LEBARON, 2000;LEBARON, 2006a;FOURCADE, 2009;LOUREIRO, 1997a;NEIBURG, 2004;BABB, 2003;MONTECINOS, 2009). A leitura histórica permite assim acompanhar o processo de reconhecimento e ascensão dos economistas no campo do poder, espaço onde as frações dominantes de diversas esferas de atividade, tendo acumulado grande volume de capitais de espécies diferentes, lutam para estabelecer a legitimidade e o valor relativo de cada espécie de recurso e conquistar poder sobre os diferentes poderes, influenciando a própria conformação da disputa (BOURDIEU, 2011, pp.…”
Dedico esta tese aos meus avós Anna e Hugo Klüger eClara e Marcelo Kochen, inspiração e exemplo.
AgradecimentosA escrita de uma tese acerca dos laços que formam a trama do espaço dos economistas fez com que me tornasse ávida leitora do gênero "agradecimentos de dissertações e teses", que tantas informações essenciais aportaram à pesquisa. Dedico-me agora a proferir meus próprios agradecimentos aos indivíduos e organizações que compõem a extensa rede social que viabilizou subjetivamente e pragmaticamente a redação desta tese:
“…Se durante o regime militar, os mesmos jornalistas econômicos que se portavam como alunos dos economistas que ocupavam os mais altos cargos da burocracia brasileira estavam também vinculados a partidos 113 Assim como esses economistas se mantiveram na imprensa, eles também permaneceram como referências para os novos economistas, diferente do que ocorreu na Argentina: "Isso, por sua vez, indica padrões diferentes entre os segmentos das elites intelectuais e políticas: certamente nenhum dos jovens economistas democráticos argentinos reconheceria o apadrinhamento de (ou ainda algum mérito intelectual em) qualquer funcionário do governo militar anterior, como podiam fazê-lo seus amigos brasileiros. Por fim, embora as biografias sociais de ambos os grupos mostrem vários paralelismos (como trajetórias de ascensão social por meio da profissionalização e da passagem pelos Estados Unidos), entre os brasileiros predominava uma proximidade maior com elites que sempre se mostraram mais coesivasalgo certamente característico de uma sociedade mais diferenciada e menos plebéia que a Argentina" (NEIBURG, 2004(NEIBURG, , p. 1919).…”
Section: Intelectuais E Jornalistas: Socializações Nas Redações De Jo...unclassified
Chego ao fim do doutorado pouco mais de dez anos depois de ingressar como aluna em uma universidade pública. Nesses anos de intensa (trans)formação, pude contar com pessoas muito especiais, que compartilharam comigo mais do que os conhecimentos acadêmicos, mas também as alegrias e as amarguras da vida. Essas pessoas bem sabem que a escrita desta tese representou para mim muito mais do que um trabalho com vista a um título, sobretudo no momento trágico e sombrio em que vivemos. Por elas, guardo profunda gratidão e afeto.À minha família, agradeço a sólida sustentação. Cada um a seu modo, com os recursos e as possibilidades que teve, ensinou-me persistência e dedicação. As trajetórias sociais de minha mãe, meu pai, meu irmão e Nina misturaram-se às leituras mais marcantes em minha formação, tendo papel fundamental na visão sociológica que adoto. A eles, devo mais do que muitas vezes acabo demonstrando. Em meio ao desenvolvimento da tese, tive duas imensas felicidades: à vinda de Ana Júlia para perto de nós e à chegada de Dulce, minhas amadas afilhadas. A doçura de tê-las por perto traz esperança à minha vida. Também Helena e Caio me encheram dessa alegria juvenil, de quem está a começar os caminhos que eu um dia iniciei. À Maria Paula, minha cunhada, agradeço as lembranças e palavras carinhosas de sempre. À Claudia e ao Sergio, minha sogra e meu sogro, à Lara e à Erika, minhas cunhadas, agradeço o acolhimento em São Paulofazendo-me sentir em casa, vocês contribuíram sobremaneira para a realização do doutorado.
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