2008
DOI: 10.1590/s1678-53202008000200007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Economia política da arte moderna/ providências para uma história crítica

Abstract: EconoMia poLítica da arte moderna/ providências para uma história crítica Este texto, a ser publicado em duas partes, contém, com pequenas modificações para efeito de edição, extratos da introdução e da conclusão da tese de doutorado A fabricação da pintura: de Manet a Rothko, defendida no 2. A arte de vanguarda não foi de vanguarda, mas, para usar uma expressão tardia de Mário Pedrosa (1900-1981 3 , de retaguarda e resistência, ou seja, consistiu numa forma de guerrilha simbólica contra o progresso da moder… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
13

Year Published

2009
2009
2023
2023

Publication Types

Select...
5
4

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 24 publications
(31 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
13
Order By: Relevance
“…As condições contemporâneas de visualidades dos espectadores solicitam a invenção de objetos que motivem a sensibilização concernente à ação atual. A obra de arte, desta forma, deve organizar-se em uma construção formal que expanda e interiorize a interpretação das realidades materiais pelo indivíduo, criando novos arranjos perceptivos que resultem em paradoxos frente a essas realidades a fim de fundar uma "concepção ativa da sensibilidade como instância espontaneamente produtiva" (MARTINS, 2008, n.p. ), aquilo que Couchot (2003, p. 141) nomeou como uma mudança na "economia simbólica" e que articula de modo diferente as relações entre obra, autor e espectador.…”
Section: )unclassified
“…As condições contemporâneas de visualidades dos espectadores solicitam a invenção de objetos que motivem a sensibilização concernente à ação atual. A obra de arte, desta forma, deve organizar-se em uma construção formal que expanda e interiorize a interpretação das realidades materiais pelo indivíduo, criando novos arranjos perceptivos que resultem em paradoxos frente a essas realidades a fim de fundar uma "concepção ativa da sensibilidade como instância espontaneamente produtiva" (MARTINS, 2008, n.p. ), aquilo que Couchot (2003, p. 141) nomeou como uma mudança na "economia simbólica" e que articula de modo diferente as relações entre obra, autor e espectador.…”
Section: )unclassified
“…Sei que para os demais da casa aquela mancha rugosa apenas confirmava minha ação como foco dos miasmas domésticos. O próprio termo miasma veio do grego e se referia no teatro à mancha de sangue que serve como marca da tragédia que seguirá um assassino (MARTINS et al, 1997). Assim, para a teoria miasmática, as manchas oriundas dos vapores e de matérias orgânicas eram a marca da morte a anunciar a tragédia vindoura: pestes, adoecimentos, loucuras, entre outros males.…”
Section: 2) Solilóquio Acerca Da Domesticidadeunclassified
“…Enfim, a imagem que se estabeleceu em relação ao artista da Idade Média é a de que o indivíduo não tinha importância como criador, visto que era considerado um instrumento divino. Conforme Bazin (1989), a própria Idade Média até o século XI, contribuiu para tal postura visto que os cronistas, junto a um reinado ou em um mosteiro, o que era mais comum -uns e outros homens da igreja, visto serem os únicos letrados -limitaram-se a narrar uns poucos marcos espaço-temporais indispensáveis à aplicação do sistema dos direitos de regalia feudais que regiam a sociedade.…”
Section: Introductionunclassified