This article discusses the inclusion of Brazil in the global aluminum market from the theoretical framework of political ecology, political economy of the territory and collective health. The contemporary situation of world economy has been marked by deregulation and liberalization, characteristic of neoliberal ideals touted by the core nations. Brazil's larger share in this market has been held from the increased production and export of agricultural commodities and metals, like aluminum. In this sense, from the paradigms of political ecology, the paper proposes an analysis of social and environmental consequences, as well as of new territoriality that is produced and reproduced within a logic that privileges the economic core nations. Similarly, we seek to understand the dilemmas of collective health in a holistic and integrative perspective in which economic development models are articulated. It is noticed that the production and export of primary aluminum, despite having a greater aggregate value, hides a diffuse set of impacts that affect the environment and public health. Keywords: Political Ecology; Territory; Production of Commodities; Collective Health.
Alen Batista Henriques
ResumoO presente artigo discute a inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio a partir dos referenciais teóricos da ecologia política, da economia política do território e da saúde coletiva. A conjuntura contemporânea da economia mundial tem sido pautada pela desregulamentação e liberalização, característicos do ideário neoliberal propalado pelas nações centrais. A maior participação do Brasil nesse mercado tem sido realizada a partir do aumento da produção e exportação de commodities agrárias e metálicas, como o alumínio. Nesse sentido, a partir dos paradigmas da ecologia política, o texto propõe uma análise das consequências socioambientais, assim como sobre novas territorialidades que se produzem e reproduzem dentro de uma lógica econômica que privilegia as nações centrais. Do mesmo modo, procura-se compreender os dilemas da saúde coletiva sob uma perspectiva holística e integradora na qual se articula aos modelos de desenvolvimento econômico. Percebe-se que a produção e exportação de alumínio primário, apesar de apresentar um valor agregado maior, esconde um conjunto difuso de impactos que afetam o ambiente e a saúde coletiva.