“…Ainda acerca de estudos sobre argumentação no âmbito de discussões sociocientíficas, dos 12 trabalhos encontrados, 11 deles se encontraram distribuídos nos VII, VIII e IX ENPEC, que correspondem às 3 edições de 2009, 2011 e 2013, respectivamente, o que confirma um interesse, embora crescente, ainda bastante recente se levado em conta o período de 17 anos que a revisão envolveu (SOUSA; GEHLEN, 2017 AQUINO, 2017;SÁ, 2010), sendo uma concepção comum entre os autores a noção de que o caráter controverso e social de tais temas e/ou QSC fomenta práticas argumentativas dos estudantes, pois, a medida que aproximam as ideias científicas do contexto social vivenciado por eles, passam a envolver e abrir espaço para a discussão de valores éticos e culturais associados a contextos científicos (SILVA et. al, 2017;BEDIN e DEL PINO, 2018). Estudos como o de Queiróz e Sá (2009) sinalizam para o papel relevante da argumentação para o ensino de ciências, e por mais que haja um crescente número de pesquisas nesta área ainda não há grandes espaços para a concretização da prática argumentativa nas salas de aula brasileiras.…”