Delimitação da bacia hidrográfica do Rio Santo Antônio pela ferramenta de delimitação automática TauDEM (Watershed delimitation of the Santo Antonio river for TauDEM automatic delimitation tools)

Abstract

A delimitação morfométrica da Bacia Hidrográfica é de suma importância para a compreensão do seu comportamento dinâmico diante do ciclo hidrológico. Por meio da morfometria é possível determinar parâmetros que indicam o comportamento da bacia hidrográfica, como por exemplo o potencial de enchentes. E com o avanço das ferramentas computacionais a delimitação dessas bacias tornou-se ainda mais fácil. O objetivo deste trabalho é delimitar a Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio fazendo uso da ferramenta de delimitação automática do TauDEM, (Terrain Analysis Using Digital Elevation Models), um conjunto de ferramentas para construção de análises hidrológicas com base nos Modelos Digitais de Elevação (MDEs), bem como apresentar as principais características morfométricas desta bacia. A área de drenagem encontrada foi de 3.137,41 km 2 e o perímetro de 499,48 km. De forma geral, constatou-se que a área da bacia possui formato mais alongado, com baixo potencial para ocorrência de inundações. A rede de drenagem da bacia possui capacidade mediana para o surgimento de novos cursos d'água e apresenta um escoamento superficial razoavelmente baixo, muito por conta de suas características, mais planas. Seu relevo é suave e com declividades, que em sua maioria, variam entre 0 a 3,6 % o que classifica o elevo plano ou suavemente ondulado o que prejudica um pouco o escoamento. Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que a ferramenta TauDEM é muito eficiente para delimitação automática de Bacias Hidrográficas. Palavras-chaves: bacia hidrográfica; morfometria; TauDEM.

Caracterização morfométrica da Bacia Hidrográfica do rio Real pelo uso de dados SRTM e tecnologias SIG

“…De forma similar ao Kf, o Índice de Circularidade Ic tende ao valor 1 à medida que a forma da bacia se aproxima de um círculo, e diminui conforme se torna alongada (Souza et al, 2018). Mendes (2018) constata que valores de Ic menores que 0,51 sugerem que a bacia tende a ser mais alongada, favorecendo o processo de escoamento. De acordo com Batista et al (2017) o coeficiente de compacidade Kc relaciona o perímetro da bacia com o perímetro de círculo de mesma área; logo, quanto mais próximo de 1 for Kc, mais circular é a bacia, com tendências de produzir escoamentos mais rápidos.…”

“…A eficiência da drenagem da bacia, segundo Cassettari et al (2019), é indicada pela densidade de drenagem, a qual varia de 0,5 km/km² para bacias com drenagem pobre, a 3,5 km/km² para bacias excepcionalmente bem drenadas. A densidade de drenagem encontrada na BHR foi de 0,957 km/km², valor muito próximo ao obtido para suas sub-bacias, indicando, assim, que a área de estudo possui média capacidade de gerar novos cursos de água, escoamento superficial razoavelmente baixo e uma pequena dissecação associada (Mendes, 2018;Asfaw e Workineh, 2019). Chandra e Gidde (2019) encontraram para a bacia hidrográfica de Baltira, na Índia, valor considerado alto de densidade de drenagem (1,44 km/km²), justificado pela declividade muito acentuada, vegetação escassa e materiais subsuperficiais deficientes.…”

“…Santos e Mariano (2017), com uso do Arc GIS 9.3, obtiveram resultados satisfatórios na bacia do rio Tatuoca/PE. Mendes (2018), com uso do Terrain Analysis Using Digital Elevation Models (TauDEM), fez a caracterização morfométrica da bacia do rio Santo Antônio/TO. Pereira (2019), com o Arc GIS 10, delimitou o açude Mucutu/PB e uma Área de Proteção Permanente na região.…”

Diagnóstico Ambiental da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Apeú através de Fatores Geoambientais e Climáticos

“…Segundo Mendes (2018) Para Castro et al (2001), a importância da altitude de uma bacia está diretamente relacionada à quantidade de radiação que a bacia recebe, refletindo na evapotranspiração, temperatura e precipitação.…”

“…Nota-se que os resultados apresentaram similaridade com os obtidos porVale (2017), que desenvolveu o trabalho de análise geoambiental da bacia hidrográfica do rio Apeú, visando o subsídio ao planejamento ambiental da sub-bacia. como finalidade facilitar os estudos morfométricos sobre a respectiva bacia(VILELA FILHO et al, 2005;MENDES, 2018).Por meio do coeficiente de compacidade e o fator de forma encontrados para a sub-bacia do rio Apeú, respectivamente 1,47 e 0,23, demonstra-se que a bacia apresenta forma retangular e alongada, P a g e | 144 Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais v.11 -n.3 …”