Crescimento E Fenologia De Araçá-Pera (Psidium Acutangulum Dc)

Abstract

RESUMO0 araçá-pera (Psidium acutangulum DC) é uma frutífera encontrada em forma silvestre ou cultivada na Amazônia. Seus frutos, em geral, ácidos, normalmente são consumidos na forma de refresco. Neste trabalho, são apresentados e discutidos dados referentes ao desenvolvimento e fenologia dessa espécie. Para tanto, foram utilizadas sete plantas, escolhidas ao acaso, que não haviam sido adubadas e outras sete que receberam 25, 50 e 60 kg/ha de N, Ρ 2 0 5 e K 2 0, respectivamente. Observou-se que após três anos de estabelecimento da planta no campo, a mesma diminui sua taxa de crescimento, tendo a adubação exercido grande influência no seu desenvolvimento. A floração ocorreu praticamente durante o ano todo, com menores emissões florais nos meses de janeiro, fevereiro e março. A frutificação concentrouse no segundo semestre de cada ano, com maiores produções nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os parâmetros vegetativos, a floração e frutificação foram favorecidas pela adubação das plantas. As abelhas foram os insetos mais freqüentes durante a floração. INTRODUÇÃO0 araçá-pera, também conhecido como araçá-goiaba e araçá-do-Pará, é una espécie da família Myrtaceae, cujo centro de origem ainda não foi determinado, embora seja tipicamente Amazônica. Segundo McVaugh (1969), é difundida no norte da América do Sul, tendo sido observada nas Guianas, Alto Orinoco e Baixo Amazonas. Nestas regiões, o araçá-pera ê encontrado cultivado ou na forma silvestre e neste caso os frutos são de tamanhos bastante reduzidos (Cavalcante, 1976).Algumas vezes, a espécie araçá-pera foi denominada Britoa acida Berg. (Zayas, 1968;Fouque, 1972). Outras vezes, Britoa acida foi dada como sinônimo de Psldiun acutangulue (McVaugh, 1969-, Cavalcante, 1976 Calzada Benza, 1980

Orchid bee baits attracting bees of the genus Megalopta (Hymenoptera, Halictidae) in Bauru region, São Paulo, Brazil: abundance, seasonality, and the importance of odors for dim-light bees

“…Females forage on flowers to collect nectar and pollen, which is necessary for larval development. In Mexico and Panama, Megalopta uses many plant species for pollen (Gonzalez et al 2010a;Tierney et al 2012), which have both diurnal and nocturnal anthesis (Falcão et al 1992;Ervik & Feil 1997;Hopkins et al 2000;Gressler et al 2006;Oliveira et al 2009), during either the dry or wet season (Wcislo et al 2004). Given the similar seasonal pattern of Megalopta observed in this study in comparison with that recorded in Central America (Wolda & Roubik 1986), we assume that the attractiveness of bait traps might be related to the fragrance produced by the flowers that produce nectar, pollen or both.…”

Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil

“…O estudo de SilberbauerGottsberger & Gottsberger (1988) (Falcão et al 1988(Falcão et al , 2000. Na mesma área de estudo de Falcão et al (1988) (Falcão et al 1992). A maioria das abelhas visitantes do araçá-pera foi também observada no araçá-boi (Falcão et al 1988(Falcão et al , 2000 e no camu-camu, Myrciaria dubia (Kunth) McVaugh (Falcão et al 1989 (Fabricius, 1798) as espécies mais freqüentes.…”

“…Duas espécies de formigas, Crematogaster sp. e Ectatoma quadridens (Fabricius, 1973), visitaram as flores de Psidium acutangulum na Amazônia, aparentemente não realizando a polinização (Falcão et al 1992). Aves -Em Myrtaceae, a ornitofilia é comum em espécies australianas, mas rara nas americanas (Roitman et al 1997).…”

Chemical characterization and antioxidant capacity of the araçá-pera ( Psidium acutangulum ): An exotic Amazon fruit

“…Genovese et al (2008) and Gordon, Jungfer, da Silva, Maia, and Marx (2011) also determined different values of AA (variance of 95.4%) for the fruits of Psidium guineenses (guava) (4.7 ± 0.5 and 101.3 ± 9.8 mg/100 g, respectively). The high variance observed for these levels of AA in Psidium matrices, as well as in other plant species, can be explained by phenology and growth conditions of each species, which are affected by climate, season, and soil treatment (Falcão, Ferreira, Clement, Santos, & Souza, 1992). In this particular case, the elevated variance (90.4%) for the AA level in P. acutangulum can be explained by the different stages of maturation between the two periods of collection for this species.…”