Neste artigo discutiremos as múltiplas possibilidades de expressões do desejo presentes em diversos cenários do contexto social, sobretudo os que perfazem territórios estéticos de performances tais como: o cinema, o teatro, a dança. Em tais cenários, os corpos se colocam em resistência às estratificações e normatizações heteronormativas, abrindo espaço para a invenção de políticas/éticas/estéticas que ampliam a vida nas suas potencialidades. Tal discussão se dará por meio das linhas que se entrecruzam entre Psicologia, Sexualidades, Gêneros, Desejos e Cinema, e ainda apresentará problematizações e proposições a partir da análise do curtametragem "Eu não quero voltar sozinho", exibido na 18ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade-Cinema, Teatro, Música e Literatura. Neste sentido, propomos vislumbrar as conexões e articulações dos discursos, enunciados, imagens, sons, luzes, silêncios, técnicas e etc., que agenciam territórios existenciais que forçam o pensamento a pensar a partir da lógica das sensações e não das representações.