A falta da gestão eficiente dos gastos públicos em saúde afeta os cidadãos principalmente no seu desempenho, em educação e no trabalho, e no desenvolvimento humano. Além disso, existe uma preocupação global com os gastos públicos, principalmente em saúde, devido à escassez de recursos na esfera pública. Logo, o objetivo deste estudo foi analisar a eficiência dos municípios paranaenses na gestão dos gastos públicos em saúde e saneamento e a variação do IDH-M fator longevidade, buscando identificar variáveis intervenientes no período de 2000-2009. Para isso, foi utilizada a Análise Envoltória de Dados (DEA) e a Regressão Linear Múltipla. Os resultados apontaram cinco municípios eficientes e os fatores intervenientes identificados como interventores à eficiência foram: a distância da capital estadual; o número de ocorrência de neoplasias na população; o município ser sede de regional de saúde e a variação do IDH-M fator Educação. A contribuição do estudo reside na identificação dos fatores intervenientes à gestão do gasto público em saúde, pois o tratamento destes fatores pode aumentar a longevidade dos munícipes. E ainda, foi identificado que o aumento dos gastos públicos em saúde e saneamento não se faz necessário, em alguns dos municípios.