Continuity of psychiatric disorders between 6 and 11 years of age in the 2004 Pelotas Birth Cohort

Abstract

Objective: To investigate the incidence and homotypic and heterotypic continuity of psychiatric disorders between ages 6 and 11. Methods: In 2004, all live births in the city of Pelotas, Brazil, were recorded (n=4,231). Psychiatric disorders were assessed by the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ). SDQ subscale scores (emotional symptoms, conduct problems, hyperactivity/inattention, and peer relationship problems) were categorized as normal or abnormal. To examine associations between problems over time, odds ratios were computed using logistic regression. Results: Any SDQ difficulty was observed in 350 children (10.4%, 95%CI 9.4-11.5) at age 6 and 476 (14.2%, 95%CI 13.0-15.4) at age 11, with a higher prevalence among boys at both ages. Between ages 6 and 11, there was a 50 and a 45% increase in the prevalence of emotional and hyperactivity/ inattention symptoms, respectively. Among those who had any SDQ difficulty at age 6, that status persisted in 81% at age 11. We found homotypic continuity of emotional symptoms, conduct problems, hyperactivity/inattention, and peer relationship problems. Conclusions: Our results indicate an increasing incidence of psychiatric disorders in this age group, with rates of disorders and continuity patterns similar to those observed in other studies.

Problemas emocionais e comportamentais em pré-adolescentes classificados como recém-nascidos de risco

“…Em relação às condições atuais, foi identificada, ainda, associação positiva do uso de medicamentos psicotrópicos com SDQ alterado, sendo que den- blemas emocionais e comportamentais nessa faixa etária foi superior aos resultados encontrados em outros estudos no Brasil (15,16) e no cenário internacional. (17,18) O estudo de base populacional realizado com crianças nascidas em Pelotas, por exemplo, também utilizou o instrumento SDQ, e encontrou prevalência de 14,2% de dificuldades em níveis anormais.…”

“…(17,18) O estudo de base populacional realizado com crianças nascidas em Pelotas, por exemplo, também utilizou o instrumento SDQ, e encontrou prevalência de 14,2% de dificuldades em níveis anormais. (15) Já em Belo Horizonte, estudo com 124 pré-adolescentes (idades entre 12 e 14 anos), a prevalência de dificuldades em níveis anormais identificada foi de 7,3%. (16) Porém, é importante destacar que este foi realizado apenas com alunos de escola privada, população geralmente com melhores condições socioeconômicas, enquanto no presente estudo os incluídos eram alunos de escolas públicas e privadas.…”

Prevalência de problemas emocionais e comportamentais em crianças do primeiro ano do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem de acordo com a avaliação de professores e responsáveis

“…A literatura aponta uma maior prevalência de dificuldades e transtornos de aprendizagem entre crianças do sexo masculino (ABU-HAMOUR; AL-HMOUZ, 2016;CARVALHO et al, 2016;CASTRO et al, 2020;MUNDY et al, 2017). A maior presença de meninos também pode explicar, em parte, os resultados referentes a hiperatividade e problemas de comportamento, cuja prevalência é maior entre crianças do sexo masculino (GUSTAFSSON, et al, 2017;LA MAISON et al, 2020;MUNDY et al, 2017;SAUR;.…”

“…Diversos estudos com amostras de diferentes idades e nacionalidades apontam para diferenças entre meninos e meninas no que se refere aos escores do SDQ. No geral, os meninos aparecem com os maiores percentuais de prevalência na escala de dificuldades totais e nas subescalas Problemas de Comportamento e Hiperatividade, e as meninas na subescala Problemas emocionais (GUSTAFSSON, et al, 2017;LA MAISON et al, 2020;MUNDY et al, 2017;SAUR;.…”

Controle inibitório e transtornos psiquiátricos em crianças vivendo longe do pai ou em lares com violência doméstica: estudo transversal utilizando dados de coorte

“…Elas variaram de 13,4%, para sintomas emocionais, a 14,6% para problemas de conduta. (64) A presença paterna, uma das principais variáveis analisadas nesse estudo, mostrou-se constante para 69,2% das crianças, que viviam com seus pais.…”