AGRADECIMENTOSO processo de elaboração de uma pesquisa dá-se, em sua aparência, de forma solitária, em que subjetivamente aspectos lacrimosos sobrepujam o âmbito das possibilidades concretas. Entretanto, é coletivamente que se constitui o conhecimento com poder emancipador.É por isso que manifesto minha incomensurável gratidão a todos que direta ou indiretamente contribuíram para que esta dissertação se objetivasse, aos que estiveram presentes ao longo de sua produção, seja pela interlocução real ou no campo das ideias, seja pelo incentivo e apoio, pelo socorro prestado ou pelo consolo.Agradeço em especial: À Profa. Dra. Maria Eliza Mattosinho Bernardes, orientadora desta dissertação, pela objetivação desta produção acadêmica, por ser lâmpada e espelho da construção da minha identidade acadêmica enquanto pesquisadora. Sou grata pelas críticas, reflexões, pelos questionamentos, desafios e, sobretudo, pela apropriação teórica que me proporcionou neste caminho. Sou grata pela confiança. Sou grata por ser em minha vida a expressão do que quero ser no devir. À Profa. Dra. Maria Helena Souza Patto, pela leitura atenta e decisivas contribuições no Exame de Qualificação, bem como por ser inspiração profissional e pessoal, por sua coerência teórica, ética e política.Aos professores que compõem a banca de defesa desta dissertação, Profa. Dra. Marilda Gonçalves Dias Facci e Prof. Dr. Guillermo Arias Beatón, pois contribuíram teoricamente para objetivação de uma práxis pedagógica transformadora. À Cárita Portilho de Lima, a mais importante interlocutora desta pesquisa, pelo privilégio de tê-la como leitora crítica e por revolucionar este trabalho. Sou grata pelo afetuoso e constante incentivo.Aos colegas do Gepespp, por compartilharem ideias, críticas e dilemas teóricos, contribuindo de forma decisiva para meu desenvolvimento intelectual e como pesquisadora.Aos meus mais que queridos companheiros de luta, em especial aos professores e funcionários da escola em que realizei a pesquisa empírica, que acreditaram no meu trabalho e o respeitaram no movimento de formação não só dos adolescentes da pesquisa, mas também da minha enquanto pesquisadora.Aos meus pais, Zilda de Sousa Braga e José Domingos Freire, pela vida, pelo amor e desejo de superação da nossa condição em direção à generacidade humana.Ao meu e só meu eterno Jota, que me ensinou na práxis o poder de sair da caverna em que outrora também me encontrava. Aos meus, todo o amor que houver nessa e em todas as outras vidas.
Ao Senhor dos exércitos que me concedeu à vitória…
Renato Machado da Mota Junior, in memoriamÉ preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são "filósofos", definindo os limites e as características desta "filosofia espontânea" […].[…] é impossível pensar em um homem que não seja também filóso...