Composição corporal funcional: breve revisão

Abstract

<jats:p>Compreender a Composição Corporal Funcional (CCF) é fundamental para que os profissionais que trabalham com o corpo e o movimento possam entender as alterações que ocorrem no organismo. De um ponto de vista histórico, a análise da Composição Corporal (CC) era organizada em dois compartimentos, sendo eles Massa Gorda (MG) e Massa Isenta de Gordura (MIG). A CCF associa componentes da CC a vias metabólicas, fisiológicas e bioquímicas, verificando a influência do movimento e proporcionando ao profissional o entendimento básico da CC através dos diferentes modelos de níveis compartimentais e métodos, com vistas a um entendimento mais efetivo por parte deste. Estudos têm evidenciado a relação entre CC desejável e a saúde dos indivíduos. Portanto, o objetivo foi realizar uma breve revisão da literatura sobre CCF e compreender sua influência no organismo, articulada ou não à prática de atividade física (AF). O presente estudo foi realizado a partir de uma revisão narrativa acerca do tema CCF. Como conclusão, a CC é capaz de influenciar o funcionamento do corpo humano e, atualmente, pode ser analisada em cinco níveis. Quanto mais sofisticada a sua quantificação, melhor é o entendimento sobre sua relação com a variação da condição de saúde do organismo (estado nutricional, metabolismo e patologias). O exercício pode beneficiar a CC, mantendo e aumentando os componentes que influenciam positivamente a saúde. </jats:p>

Análise de indicadores antropométricos em indivíduos com e sem síndrome de Down

“…(1)(2) A correlação dos diferentes níveis e formas de organização dos componentes corporais, das técnicas de aferição e dos fatores biológicos individuais tendem a interferir no desempenho das funções corporais de cada indivíduo. (3) Quadros clínicos como fibromialgia, distúrbios do sono e comprometimentos cardiovasculares e funcionais, como o desempenho motor e a capacidade funcional dos indivíduos, já vêm demonstrando a influência dos IA e da composição corporal na sua condição. (4)(5) A técnica de aferição antropométrica, que faz o uso de medidas de dobras ou pregas cutâneas (DC) e de circunferências locais, tem sido vastamente utilizada na prática profissional por ser a de menor custo financeiro e que, ao ser equalizada, proporciona um dado sobre o percentual de gordura (PG) do indivíduo.…”

“…(11)(12)(13) Fatores biológicos como doenças e variantes genéticas tendem a alterar os sistemas regulatórios do corpo proporcionando alterações nos processos metabólicos e funcionais dos componentes corporais. (3) Quadros..neurológicos..que..desencadeiam alterações neuromusculares e funcionais como a hemiplegia vêm demonstrando uma alteração em seus IA e a presença de assimetrias musculares e em dobras cutâneas em seus hemicorpos. (14) Macedo e colaboradores (14) compararam as medidas de dobra cutânea e de percentagem de gordura (PG) entre o lado dominante e não dominante de indivíduos com paralisia cerebral (PC) espástica hemiplégica de 16 a 40 anos e em um grupo controle, sem alteração no desenvolvimento.…”

Capacidade funcional e força muscular em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise

“…A doença renal crônica (DRC) é um dos principais causas de evento cardiovascular e, em seu estágio avançado, é a denominada Insuficiência Renal Crônica (IRC), gera necessidade de terapia de substituição da função renal, como a hemodiálise (HD). [1][2][3][4] A IRC é onerosa e tem alta prevalência no país. No ano de 2000, quase 42.700 brasileiros estavam em tratamento dialítico, sendo a prevalência mundial de 13%.…”

“…15 No processo de envelhecimento, a partir dos trinta anos de idade, a perda anual é de 1% a 1,5% da massa muscular e acompanhada por uma redução de 3% da força; assim, a sarcopenia é muito mais intensificada que a perda de massa muscular. 4,13 O declínio constante de força muscular sistêmica, o aumento da fadiga e da fraqueza são consideráveis preditores de mortalidade em pacientes com IRC. 5,16 A identificação precoce de pacientes em hemodiálise vulneráveis à incapacidade funcional e sarcopenia é uma ferramenta importante para distinguir fatores ligados à saúde, como quedas, fraturas, hospitalizações e mortalidade.…”

Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, hábitos alimentares e de atividade física numa estratégia de saúde da família de Presidente Prudente – SP

“…O fato ocorrido em nosso estudo da prevalência da obesidade e do valor médio do IMC serem menores com o envelhecimento é esperado.O peso corporal tende a diminuir nos idosos devido à doença da sarcopenia, caracterizada pela redução da força e massa muscular 14 que predispõe idosos ao aumento de riscos à sua saúde, como quedas, hospitalização, perda da independência física e morte prematura15 . Desse modo, em idosos passa a ser essencial considerar a composição corporal para avaliar a quantidade de gordura e o estado nutricional16 .Com a terceira maior prevalência de DCNTs em nossa amostra, observamos o Diabetes Mellitus, em ambos os bairros e sexos. A razão para essa predominância pode ser a elevada prevalência de pacientes com os fatores de risco, tais como sobrepeso, obesidade, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo17 .…”