2019
DOI: 10.1590/interface.180074
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil

Abstract: Superar a cultura de imobilização física no trabalho de parto e no parto ainda é um desafio no Brasil. Este trabalho identificou facilitadores e obstáculos para a implementação de maior liberdade de posição, em projeto-piloto da Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança numa maternidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo, Brasil, usando metodologia orientada pelo Laboratório de Mudança (LM). A percepção de gestores e profissionais de saúde mostrou-se discrepante das opiniões das usuárias e do … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
7
0
13

Year Published

2021
2021
2023
2023

Publication Types

Select...
4
2
1

Relationship

2
5

Authors

Journals

citations
Cited by 9 publications
(20 citation statements)
references
References 23 publications
0
7
0
13
Order By: Relevance
“…It should also not be practiced because, among other factors, it violates women's autonomy and well-being and compromises their ability to hold their newborn child in their arms. 25 Approximately half the puerperal women who had vaginal delivery were able to choose the position for childbirth, whereas only a third who did not have a companion present were able to exercise this autonomy. A study conducted in São Paulo City did not identify among health professionals the practice of offering parturient women the possibility of using different positions to give birth, but rather they adopted the lithotomy position (a gynecological position, lying on one's back with the hips and knees flexed and thighs apart) as a standard position, because it facilitates access to the birth canal and interventions being performed; and because they presumed it was the position women preferred.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…It should also not be practiced because, among other factors, it violates women's autonomy and well-being and compromises their ability to hold their newborn child in their arms. 25 Approximately half the puerperal women who had vaginal delivery were able to choose the position for childbirth, whereas only a third who did not have a companion present were able to exercise this autonomy. A study conducted in São Paulo City did not identify among health professionals the practice of offering parturient women the possibility of using different positions to give birth, but rather they adopted the lithotomy position (a gynecological position, lying on one's back with the hips and knees flexed and thighs apart) as a standard position, because it facilitates access to the birth canal and interventions being performed; and because they presumed it was the position women preferred.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Diversas são as iniciativas propostas ao cuidado pré-natal e perinatal na direção de acolher a premência em melhorar desfechos maternos e neonatais, promover experiências positivas para mulheres e famílias frente a atenção ao parto e nascimento e garantir direitos reprodutivos neste contexto (WHO, 2018;Lothian, 2020). Boa parte delas assinala a necessidade de garantir e acolher o acompanhante de escolha da mulher durante a internação da mulher e parto (WHO, 2018;Niy, et al, 2019;Diniz et al, 2014;Monguilhott, et al, 2018). Isto em função dele promover maior segurança às mulheres, prevenir violências e práticas assistenciais inadequadas, além de contribuir com satisfação e estabelecimento do vínculo e apego entre mãe-criança-pai-família (WHO, 2018;Niy et al, 2019;Diniz et al, 2014;Monguilhott, et al, 2018) No Brasil, é expressivo o número de mulheres que têm esse e outros direitos desrespeitados (Diniz, et al, 2018), apesar de evidenciar-se incremento de seus índices nas últimas duas décadas, muito em função da Lei Federal 11.108/2005(Lei nº 11.108, 2005.…”
Section: Introductionunclassified
“…Boa parte delas assinala a necessidade de garantir e acolher o acompanhante de escolha da mulher durante a internação da mulher e parto (WHO, 2018;Niy, et al, 2019;Diniz et al, 2014;Monguilhott, et al, 2018). Isto em função dele promover maior segurança às mulheres, prevenir violências e práticas assistenciais inadequadas, além de contribuir com satisfação e estabelecimento do vínculo e apego entre mãe-criança-pai-família (WHO, 2018;Niy et al, 2019;Diniz et al, 2014;Monguilhott, et al, 2018) No Brasil, é expressivo o número de mulheres que têm esse e outros direitos desrespeitados (Diniz, et al, 2018), apesar de evidenciar-se incremento de seus índices nas últimas duas décadas, muito em função da Lei Federal 11.108/2005(Lei nº 11.108, 2005. No inquérito Nascer no Brasil (2011/2012), 46% das mulheres relataram a presença de acompanhante, ao passo que, essa proporção foi de 85% em um estudo recente sobre Avaliação das boas práticas no parto em maternidades da Rede Cegonha (Vilela et al, 2021).…”
Section: Introductionunclassified
“…Pois, as mulheres empoderadas e que sabem exatamente aquilo que desejam para si e para seu filho, não irão ser submissas as atitudes autoritárias de profissionais negligentes. Ademais, isso demonstra as péssimas condutas de algumas instituições em respeitar as gestantes menos escolarizadas, e incentiva questionamentos a respeito da equidade que deve ser cumprida pela equipe de saúde(NIY et al, 2019). obstetra no parto normal sem distócia e através deste contato pode estar minimizando as interferências desnecessárias e assegurar uma atenção integral à mulher e a família.…”
unclassified