Abstract:Na área agrícola tem-se muitos dos estudos relativos à precipitação buscando avaliar os efeitos advindos da sua ocorrência no escoamento superficial; neste caso, é imprescindível o conhecimento não apenas das informações relativas à lâmina precipitada, à duração e intensidade das chuvas mas, também, ao perfil da precipitação. Objetivou-se, através do presente trabalho, mostrar o desenvolvimento de um modelo denominado CLIMABR, para a geração de séries sintéticas de precipitação, para as condições climáticas en… Show more
“…O gerador climático usado foi o ClimaBR 2.0 -Gerador de Séries Sintéticas de Dados Climáticos (Oliveira, 2003;Zanetti et al, 2005;Baena, et al, 2005), pois foi desenvolvido e validado por Zanetti et al (2006) para as condições climáticas do Brasil, e as séries sintéticas produzidas possuem informações associadas à precipitação importantes para o cálculo da erosividade, como precipitação total diária, duração do evento, intensidade máxima instantânea de precipitação, tempo de ocorrência da intensidade máxima e parâmetros que caracterizam o perfil da precipitação.…”
RESUMOObjetivou-se espacializar a erosividade das chuvas no Brasil a partir de séries sintéticas de precipitação. O trabalho foi realizado para o Brasil, usando dados de 142 estações pluviográficas. As erosividades foram calculadas a partir de registros pluviográficos reais diários e a partir de séries pluviográficas sintéticas diárias, geradas a partir do software ClimaBR. Uma rotina computacional específica foi desenvolvida para identificar as chuvas consideradas erosivas. Para a espacialização da erosividade foram avaliados os métodos de interpolação inverso da potência da distância e krigagem ordinária, simples e universal. A comparação entre os métodos de interpolação foi feita por meio das medidas estatísticas, erro médio percentual, erro absoluto médio, raiz do erro quadrático médio e índice de concordância de Willmott. Os resultados permitem concluir que o do método inverso da potência da distância apresentou melhor desempenho para interpolar a erosividade em relação ao método da krigagem.Palavras-chave: conservação do solo e água, equação universal de perda de solo, gerador climático
Spatial distribution of rainfall erosivity in Brazil from synthetic precipitation series
ABSTRACTThe aim of this study was to spatialize the rainfall erosivity in Brazil from synthetic precipitation series. The study was conducted in Brazil, using data from 142 stations pluviographic. The erosivity were calculated from actual daily rain gauge records and from pluviographic daily synthetic series, generated from the ClimaBR software. A computer routine was specifically developed to identify rain erosive considered. For the spatial distribution of erosivity the methods of inverse distance interpolation power and ordinary, simple and universal kriging were evaluated. Comparison of interpolation methods was done by means of statistical measures, average percentage error, mean absolute error, root mean square error and Willmott index. The results indicate that the inverse power method of distance presented better performance to interpolate the erosivity relative to the kriging method.
“…O gerador climático usado foi o ClimaBR 2.0 -Gerador de Séries Sintéticas de Dados Climáticos (Oliveira, 2003;Zanetti et al, 2005;Baena, et al, 2005), pois foi desenvolvido e validado por Zanetti et al (2006) para as condições climáticas do Brasil, e as séries sintéticas produzidas possuem informações associadas à precipitação importantes para o cálculo da erosividade, como precipitação total diária, duração do evento, intensidade máxima instantânea de precipitação, tempo de ocorrência da intensidade máxima e parâmetros que caracterizam o perfil da precipitação.…”
RESUMOObjetivou-se espacializar a erosividade das chuvas no Brasil a partir de séries sintéticas de precipitação. O trabalho foi realizado para o Brasil, usando dados de 142 estações pluviográficas. As erosividades foram calculadas a partir de registros pluviográficos reais diários e a partir de séries pluviográficas sintéticas diárias, geradas a partir do software ClimaBR. Uma rotina computacional específica foi desenvolvida para identificar as chuvas consideradas erosivas. Para a espacialização da erosividade foram avaliados os métodos de interpolação inverso da potência da distância e krigagem ordinária, simples e universal. A comparação entre os métodos de interpolação foi feita por meio das medidas estatísticas, erro médio percentual, erro absoluto médio, raiz do erro quadrático médio e índice de concordância de Willmott. Os resultados permitem concluir que o do método inverso da potência da distância apresentou melhor desempenho para interpolar a erosividade em relação ao método da krigagem.Palavras-chave: conservação do solo e água, equação universal de perda de solo, gerador climático
Spatial distribution of rainfall erosivity in Brazil from synthetic precipitation series
ABSTRACTThe aim of this study was to spatialize the rainfall erosivity in Brazil from synthetic precipitation series. The study was conducted in Brazil, using data from 142 stations pluviographic. The erosivity were calculated from actual daily rain gauge records and from pluviographic daily synthetic series, generated from the ClimaBR software. A computer routine was specifically developed to identify rain erosive considered. For the spatial distribution of erosivity the methods of inverse distance interpolation power and ordinary, simple and universal kriging were evaluated. Comparison of interpolation methods was done by means of statistical measures, average percentage error, mean absolute error, root mean square error and Willmott index. The results indicate that the inverse power method of distance presented better performance to interpolate the erosivity relative to the kriging method.
“…Lima et al (2005) evaluated the Cligen model in the simulation of daily and monthly rainfall in southern Portugal. Oliveira et al (2005), Cecílio and Pruski (2003), Back (2009) comment on the use of precipitation series of short duration for the determination of intensity-duration-frequency relations, of wide application in the planning of hydraulic projects. The use of Markov chains is prominent in models of daily precipitation (Andrade Junior et al 2001;Oliveira et al 2005).…”
The objective of this work was to evaluate the mathematical modeling of rainfall of duration less than one hour using the modified Bartlett-Lewis model with six parameters. The data used were for the period October 1980 to December 2007, from recording rain gauges (pluviographs) at the meteorological station of Epagri, Urussanga, south of Santa Catarina (latitude 28.31° S, longitude 48.19 ° W). Based on simulations of series with 100 years of data it can be concluded that: the adjustment of the parameters of the modified Bartlett-Lewis model enables the simulation of rain at intervals as small as 5 minutes of duration, preserving the statistical properties of precipitation over various intervals of aggregation in time. In general there was a tendency toward overestimation of the probability of dry periods and underestimation of the covariance for intervals of 24 hours, especially in summer. The total annual rainfall simulated for all time intervals examined remains within the confidence interval of 95%.
“…LIMA et al (2005) avaliaram o modelo Cligen na simulação de precipitação diária e mensal no sul de Portugal. OLIVEIRA et al (2005), CECÍLIO & PRUSKI (2003) e BACK (2009) estudaram aplicação de séries de precipitações de curta duração para a determinação das relações intensidade-duração--frequência.…”
Este trabalho teve como objetivo avaliar a modelagem matemática da precipitação pluviométrica horária por meio do modelo de Bartlett-Lewis modificado com seis parâmetros e sua aplicação para estimativa de eventos extremos. Foi utilizada a série de dados pluviográficos do período de outubro de 1980 a dezembro de 2007, da estação meteorológica de Urussanga - SC (latitude 28,31º S, longitude 48,19º W). Foram ajustados os parâmetros mensais do modelo para a precipitação em intervalos de 1 hora, 30 min, 15 min, 10 min e 5 min. Para cada duração estudada, foram simuladas séries com 100 anos de dados. Pode-se concluir que o ajuste dos parâmetros do modelo de Bartlett-Lewis modificado possibilita a simulação de chuvas preservando as propriedades estatísticas da precipitação em vários níveis de agregação temporal. Para as séries de precipitação simulada com duração de 1 hora, observou-se que a série de máximas anuais da série simulada manteve as características da série observada. Também a série de máximas anuais de precipitação diária obtida da agregação da precipitação horária apresentou estatísticas similares às observadas na série histórica. Para durações inferiores, as séries simuladas apresentaram subestimativas superiores a 23%, inviabilizando sua aplicação na estimativa de eventos extremos.
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