2020
DOI: 10.1590/s0103-4014.2020.3499.022
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Abstract: RESUMO Embora estudos apontem, cada vez mais, a ampliação de índices da denominada juventude “nem, nem, nem” (nem estuda, nem trabalha, nem pretende voltar a trabalhar e estudar) e a intensificação de sua inserção em facções e rotas do tráfico na paisagem das metrópoles, paradoxalmente observa-se um incremento de experiências juvenis criativas que emergem da vivência das ruas e da formação de coletivos de periferia. Práticas culturais de origem diversa atravessam lugares materiais e digitais, mobilizando entre… Show more

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“…Campos e Sarrouy (2020), em consonância com os argumentos de Augusto (2008), associam a agência criativa à agência política dos jovens, estendendo-se sobre o papel da criatividade nas novas formas de participação política das juventudes, que por vezes contemplam esferas não associadas ao fazer político por parte das gerações anteriores, como a arte e o lazer. Diógenes (2020), em "Cidade, arte e criação social: novos diagramas de culturas juvenis da periferia", debate as manifestações da juventude para além do trabalho, por meio da produção cultural e artística por jovens periféricos. As discussões levantadas pela autora abrem caminhos para que se possa, além disso, questionar aquelas políticas públicas que entendem o trabalho como única saída aos "problemas sociais" vivenciados pela juventude.…”
Section: As Políticas Públicas Para Juventudes No Brasil E Em Sergipeunclassified
“…No entanto, ao não localizarmos estudos publicizados sobre contação de histórias através do Instagram, deparamo-nos com algumas pesquisas que tratam do uso combinado ou não do Facebook, Instagram e YouTube, em diferentes âmbitos sociais e educativos. Os relatos versam sobre (a) os efeitos do uso das mídias sociais digitais por jovens de comunidades periféricas que partilham seus cotidianos, histórias, contexto e práticas de si a partir da construção de um seriado interpretado por elas (Diógenes, 2020); (b) A construção de redes de sociabilidade com foco na autenticidade da imagem e narrativa de si por jovens de escola privada (Ew, Hamann, Gomes, Pizzinato, & Rocha, 2018); (c) O contexto de formação em saúde como ferramenta de comunicação junto a usuários de comunidades, cujo método inicial de construção da estratégia foi elencar questões sobre como construir o processo, usar a ferramenta para atingir o objetivo e o público almejado (Bernardes, Dias, Pereira, Fernandes, Raimondi, & Paulino, 2019).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…En los últimos años los desplazamientos de jóvenes latinoamericanos comenzaron a tener mayor atención en indagaciones acerca de procesos migratorios (Rodríguez y Dawkins, 2017;Varela Huerta, 2015), así como respecto de los usos y apropiaciones del espacio público, por ejemplo, desde lo artístico (Diógenes, 2020) o lo político (Urzúa Martínez, 2015). Estos abordajes señalan que la fragmentación y las desigualdades socioespaciales presentes en las urbes latinoamericanas, así como la segmentación en el acceso a recursos, tienen implicancias significativas en las movilidades juveniles (Bastán y Paulín, 2016;Chaves y Segura, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…experiências tem sido um caminho adotado por diversas referências do campo da psicologia social e das ciências sociais na abordagem sobre adolescência e juventude (BARROS, 2019;DIÓGENES, 2020;MARINHO, 2016). Para fins didáticos, partimos do pressuposto de que os modos de subjetivação são práticas que produzem modos de viver, sendo sujeito adolescente/jovem um efeito de relações de saber e poder em um determinado contexto social.…”
unclassified
“…A participação juvenil tem sido marcante na cena político-cultural em toda Fortaleza, anunciando uma política de existência, sobretudo pelas manifestações artísticas, em meio às violências e precarizações produzidas sobre seus corpos. Os coletivos e grupos juvenis atuam por meio de paisagens materiais, ocupando espaços físicos da cidade, e digitais, através das redes sociais, utilizam-se da inventividade e de suas vozes para tanto denunciar as violações de direitos e os bloqueios aos fluxos de encontro e de vida vivenciados diariamente por eles e elas, como para criar outras formas de existir em face a um contexto marcado por políticas de morte, extermínio, invisibilidade e silenciamento (Lacaz, 2012;Silva & Freitas, 2018;Diógenes, 2020).…”
unclassified