Caracterização da supervisão em um centro formador de Psicologia da Saúde

Abstract

Estudos de Psicologia I Campinas I 32(3) I 499-509 I julho -setembro 2015

Ansiedade e depressão entre profissionais de programas de aprimoramento profissional

“…2015). O perfil sociodemográfico dos profissionais deste estudo está em concordância com o perfil identificado em outros estudos, ou seja, mulheres, jovens, solteiras, com rendimento familiar médio entre dois e cinco salários mínimos (Fernandes, Miyazaki & Silvares, 2015;Lourenção et al, 2013;Franco, Barros, Nogueira-Martins & Zeitoun, 2011). De acordo com a literatura, profissionais com este perfil (mulheres, jovens, solteiras e no início da carreira) estão mais susceptíveis a desgastes físicos e emocionais relacionados ao trabalho (Franco et al, 2011).…”

Desafios da psicologia hospitalar no ensino em saúde: uma revisão bibliográfica

“…As atividades de ensino utilizadas no estágio em psicologia hospitalar utilizam diversas estratégias que contribuem para o conhecimento teórico e aplicado no campo de estágio, envolvendo estudos teóricos dirigidos, treino de evolução em prontuário para registro da avaliação, feedbacks diários sobre o atendimento e intervenção, além do debate sobre a postura profissional e os princípios éticos da profissão. Todas essas estratégias requerem do supervisor a experiência profissional e o conhecimento teórico-prático no campo de estágio, embora não exista, na realidade brasileira, uma preparação formal e validada para o exercício dessa função (CAMPOS LFL, 1999;FERNANDES LFB, et al, 2015).…”

“…Tais experiências demandam habilidades, competências e atitudes para a aplicação do conhecimento teórico e adquirido, além de ensejar uma postura ativa, crítica, criativa e motivacional. Cabe então ao supervisor ou preceptor, em consonância com a universidade e serviço, o desafio do ensino em psicologia hospitalar por meio do seu papel como mediador do processo ensinoaprendizagem e como mobilizador do pensamento crítico-reflexivo, profissional e ético (FERNANDES LFB, et al, 2015).…”

Sobre o Início do Tratamento: Emoções do Psicoterapeuta-Aprendiz na Clínica Psicanalítica

“…Estas transformam o setting em palco vivo, permeado pela heterogeneidade de movimentos conscientes e inconscientes, em uma lógica pouco simétrica, principalmente quando se consideram as experiências clínicas dos psicoterapeutas-aprendizes. É, portanto, no espaço acadêmico que estes se defrontam com o início da prática clínica, no qual a articulação entre teoria e prática (Fernandes, et al, 2015;Silva et al, 2017) possibilitam ao discente vivenciar a amplitude dos entrelaçamentos psíquicos, inerentes aos atendimentos. Assim, durante a prática dos estágios, o psicoterapeuta vivencia experiências onde fenômenos, denominados por Freud como transferenciais e contratransferenciais, incitam o aprendiz a se permitir dar sempre um passo a mais.…”