Características da violência exercida por adolescentes escolares [Characteristics of violence by school teenagers] [Características de la violencia por parte de estudiantes adolescentes]

Abstract

RESUMO Objetivo: descrever as características da violência exercida por adolescentes escolares da capital de Mato Grosso, Brasil. Método: estudo transversal, realizado em 2012, com uma amostra de 2.786 adolescentes escolares. Os dados foram coletados por meio de questionário fechado e autoaplicável, processados pelo Epi-Info, e para as análises bivariadas foi considerado o valor de p<0,05. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em pesquisa número CAAE 01986012.9.0000.5541. Resultados: 334 adolescentes exerceram violência, em que a maioria foi do sexo masculino (59,6%), com 16 e 17 anos (57,5%) e não respondeu qual tipo de violência exerceu 99,7%. Ambos os sexos agrediram mais colegas; por mais de 2 anos; exerceram a violência na escola e esta já havia cessado para 49,5% dos adolescentes. Conclusão: as características dos adolescentes agressores sinalizam para a violência entre pares, principalmente na escola, o que requer cuidados e atenção, para combater o ciclo das situações de violência. Palavras-chave: Violência; adolescente; comportamento do adolescente; enfermagem em saúde pública.

Profile of violence perpetrated by adolescents

“…These include violence in the home environment, exploitation of minors, and exposure to alcohol, drugs, trafficking, theft, and other harmful influences. 12 The data from this research highlight the problematic nature of adolescents as perpetrators of violence, with over half of the participants reporting they had engaged in violence at least once. A study 13 of 2,786 adolescents from 17 public schools in Mato Grosso, Brazil, found that 1,236 participants (44.36%) reported having been exposed to violence in the roles of victim, perpetrator, and both simultaneously.…”

Violências Intrafamiliares Experienciadas na Infância em Homens Autores de Violência Conjugal

“…Tal fato pode ser justificado pelo movimento crescente de luta e desmistificação que há em relação a mulheres serem consideradas o "sexo frágil". Nesse sentido, faz-se necessário promover ações de prevenção da violência entre adolescentes, com sua sensibilização para resolução de conflitos com base na tolerância e no diálogo em detrimento da utilização de atos violentos (Godoy et al, 2016).…”