2017
DOI: 10.1590/1679-395162230
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento

Abstract: Resumo Este ensaio teórico problematiza a ética do Buen Vivir como forma de resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento que tem sido disseminado e implementado por organizações internacionais e corporações. Após a declaração das Nações Unidas sobre os direitos indígenas, em 2007 (MAMANI, 2010), o Buen Vivir alcançou status oficial nas Constituições do Equador e da Bolívia. O Buen Vivir é uma visão de mundo distinta da ordem internacional liberal institucionalizada no pós-II Guerra Mund… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
1
0
9

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 9 publications
(10 citation statements)
references
References 21 publications
0
1
0
9
Order By: Relevance
“…Those "hybrid" and "subversive complicity" in the modern-colonial power structures relates to the process of subjectivity and knowledge production of and from the borders. Bhabha's (1994) postcolonial studies on cultural identities in former colonies describe hybridity as cultural and as a positive way for resistance (Silva and Guedes, 2017). From a postcolonial perspective, he suggests that hybridization is a way of knowing, a process that is "always ambivalent, split between its appearance as original and authoritative and its articulation as repetition and difference" (Bhabha, 1994: 107).…”
Section: Decoloniality and Subaltern Re-existencementioning
confidence: 99%
“…Those "hybrid" and "subversive complicity" in the modern-colonial power structures relates to the process of subjectivity and knowledge production of and from the borders. Bhabha's (1994) postcolonial studies on cultural identities in former colonies describe hybridity as cultural and as a positive way for resistance (Silva and Guedes, 2017). From a postcolonial perspective, he suggests that hybridization is a way of knowing, a process that is "always ambivalent, split between its appearance as original and authoritative and its articulation as repetition and difference" (Bhabha, 1994: 107).…”
Section: Decoloniality and Subaltern Re-existencementioning
confidence: 99%
“…Alternativo e resistente ao modelo hegemônico de desenvolvimento, o Buen Vivir se caracteriza como uma ontologia que pode ajudar a configurar novos espaços harmônicos de convivência, equilibrar a assimetria de poder entre mercado, Estado e sociedade, redesenhar relações entre agentes nos sistemas de marketing, "repensar as lógicas de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços" (Acosta, 2018, pg. 17) e configurar uma outra noção de bem-estar e qualidade de vida (Silva & Guedes, 2017). O Buen Vivir está fundamentado na visão cósmica relacional e nas noções de pluriverso (Escobar, 2011), multiverso (Mamani, 2010), e ecosofia (Estermann, 2013).…”
Section: José Maria Tortosa 1 Introduçãounclassified
“…al. 2020;Silva & Guedes, 2017;Patricio et al, 2019) contribui para que o tempo da floresta reduza as pressões individuais por ganhos maiores no curto prazo, conforme relata a rotina de rodízio de trabalho em comunidades que lidam com turismo:…”
Section: Acúmulo Afeto E Trabalhounclassified
“…al. 2020;Silva & Guedes, 2017;Patricio et al, 2019), valorizam mais o afeto que o dinheiro, reduzindo os conflitos intemporais típicos que podem comprometer a sustentabilidade da floresta.…”
Section: Síntese Do Capítulounclassified
See 1 more Smart Citation