Avaliação de recém-nascidos prematuros durante a primeira oferta de seio materno em uma uti neonatal

Abstract

OBJETIVO: avaliar recém-nascidos prematuros durante a primeira oferta de seio materno em uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal. MÉTODOS: foram avaliadas 15 díades mãe/recém-nascido durante a primeira oferta de seio materno na Unidade de Terapia Intensiva neonatal da Maternidade Mario Totta, no Hospital Santa Clara da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. A coleta ocorreu em três partes: 1ª) Consulta ao prontuário do recém-nascido e preenchimento de um formulário. 2ª) Aplicação de um questionário estruturado às mães. 3ª) Avaliação da primeira oferta de seio materno aplicando o Formulário de Avaliação Fonoaudiológica das mamadas. RESULTADOS: 46,7% dos recém-nascidos apresentaram a prematuridade como único motivo de internação, 60% já estavam em acompanhamento fonoaudiológico antes de iniciarem o aleitamento materno. A média de idade das mães foi 29,27 +/- 8,058 anos e 40% delas afirmou terem relacionamento estável com o pai do recém-nascido. Foi verificado que quanto maior a idade gestacional corrigida do recém-nascido, melhor as condições de pega e ordenha ao seio materno e classificação final da mamada, assim como, quanto mais dias de vida o recém-nascido tem, melhor a pega ao seio materno. CONCLUSÃO: a prematuridade foi o principal obstáculo para o aleitamento materno, porém, as características positivas das mães, como grau de escolaridade, estado civil, experiência prévia em aleitamento materno, e atendimento fonoaudiológico iniciado antes do aleitamento materno em grande parte dos RN, podem ter proporcionado bons resultados na primeira oferta de seio materno.

Fatores associados ao uso de chupeta por lactentes nascidos pré-termo

“…Considering the biological risk of the studied population because of prematurity and NICU hospitalization, the results were similar to the ones found in Crestani et al 23 , which observe lower frequency of exclusive breastfeeding significantly associated to low birth weight, in cases of peri and post-natal complications. Likewise, small gestational age infants were associated to late establishment of exclusive breastfeeding in 5,6 days 24 , while the best conditions for the beginning of breastfeeding in preterm infants were verified in cases of higher gestational age and more days of life 25 . The difficulty found to breastfeed preterm infants born with low weight (≤ 2000g) and the mother's complaint about breast sucking in the first month were factors related to the interruption of exclusive breastfeeding 14 .…”

Cartilha sobre o prematuro como tecnologia educacional para família: estudo quase experimental

“…Prematurity being recognized as prevalent in the context of public health, also recognizing its consequences for health, the structuring axes of the same policy include guidelines for the monitoring of child growth and development, breastfeeding and comprehensive care for children in acute situations and vulnerabilities, representing challenges in the qualified monitoring of premature infants. (16,20,21) The findings of this research reveal the relevance of using booklets with instructions of care for premature infants at neonatal care services, so that the family feels safer with regard to hospital and home care. This empowerment is largely due to qualified nursing care in health education and promotes health in childhood, preventing injuries and contributing to the reduction of neonatal mortality, which accounts for 40% of infant mortality and is still a major challenge in the health area.…”

Habilidades de recém-nascidos prematuros para início da alimentação oral

“…Research show that feeding the premature baby with milk taken from the mother provides benefits for immunity, digestion and nutrients absorption. The recommendation of breastfeeding has been defended on the basis of its immunological properties, gastrointestinal maturation, in the mother-child bond and it improves neurocomportamental performance (6)(7) .…”

“…However, we observe that, in practice, premature babies begin oral feeding in an unsystematic manner, with no evaluation standard of the right time. Research is diversified as to the use and content of evaluation protocols for oral feeding initiation (3,(7)(8)(9) .…”