Objective: To evaluate the knowledge and expectations of mothers of preterm newborn infants admitted in a neonatal intensive care unit about breastfeeding and pacifier use, and to analyze their experience in dealing with the sucking urge in the first months of life. Methods: Mothers were interviewed during hospitalization of the newborn in the neonatal intensive care unit and when the infant was six months old. All mothers with availability to participate in the study were included. Exclusion criteria comprised infants with syndromes and neurological disorders and mothers with cognitive impairment, depression, and drug users. Data were analyzed with the SPSS software, with descriptive statistics and chi-square test. Results: Sixty-two mothers were interviewed in the beginning and 52 at a six-month follow-up. Mothers’ expectations concerning breastfeeding were positive when they listed the benefits to the mother (90.3%) and infant (100%). However, they had difficulties maintaining exclusive breastfeeding and used the baby bottle (75.0%), which most mothers (69.4%) had already acquired before the infant was born. The fact of having a pacifier in the infant’s layette (43.6%) did not influence its use (p=0.820). This also occurred among mothers who said they would not offer the pacifier due to disadvantages to the mother (80.7%) and infant (96.8%). The previous expectation that the pacifier could bring benefits for mother and infant did not affect its use (p=0.375 and p=0.158). Conclusions: Mothers demonstrated prior knowledge about breastfeeding benefits and disadvantages of the pacifiers. However, they changed their view when dealing with the infant and introduced bottles and pacifiers.
Low birth weight and prematurity may be associated with delayed dental eruption in the deciduous dentition; notwithstanding this relationship, cases of preterm newborns presenting natal or neonatal teeth have been reported in the literature RESUMOO baixo peso ao nascer e a prematuridade podem estar associados ao atraso na erupção dental na dentição decídua; não obstante esta relação, têm sido relatados na literatura casos de recém-nascidos pré-termo apresentando dentes natais ou neonatais, embora isto seja uma ocorrência rara. O objetivo foi apresentar o relato de dente natal em um recém-nascido pré-termo, analisando a singularidade deste caso em contraponto ao atraso na erupção dental usualmente observado em associação à prematuridade. Relato do caso: O recém-nascido, sexo feminino, com idade gestacional de 36 semanas e 3 dias, peso ao nascimento de 2.300g, foi atendido no projeto de extensão "Estratégias de Promoção de Saúde Bucal para Bebês" vinculado à disciplina de Odontopediatria da Universidade Federal do Espirito Santo, encaminhado pelo setor de neonatologia e pediatria do hospital universitário por apresentar um dente erupcionado desde o nascimento. Ao exame clínico constatou-se, na região correspondente aos incisivos centrais inferiores, a presença de um dente natal erupcionado e um dente homólogo recoberto pelo tecido gengival. A radiografia periapical evidenciou os elementos 71 e 81. Como estavam bem implantados e não interferiam na amamentação, estes dentes foram mantidos. A mãe foi orientada a retornar à clínica caso ocorressem ulcerações na língua do bebê ou fissuras mamilares, havendo relato negativo quanto à ocorrência de alterações, até os dois meses de idade. A ocorrência de dente natal é rara, mas pode estar presente em recém-nascido pré-termo, apesar da associação entre prematuridade e atraso na erupção dental na dentição decídua.Termos de indexação: Prematuro. Dentes natais. Erupção dentária.
Purpose: to investigate the evaluation of mothers of preterm newborns about the introduction and use of pacifiers and its relationship with socioeconomic variables, prematurity and breastfeeding, in the context of their children hospitalization in neonatal intensive care unit. Methods: in the initial stage, 62 preterm newborns' mothers participated in this study, 52 of them came back for follow-up within six months and 40 within 24 months. Data were tabulated using software SPSS version 18.0 and statistical analysis, chi-square, Fisher and Mann-Whitney tests.Results: the attempt to introduce a pacifier took place for 96.2% of preterm infants discharged from neonatal intensive care unit, and it was used by 50%. The use of pacifiers was high among family members (siblings -51.9%; cousins -76.9%), which reinforced cultural aspects. The following showed statistically significant association with higher use of pacifiers: prematurity assessed by weight/gestational age ratio (p=0.044), difficult to start or continue breastfeeding after discharge (p=0.012) and primiparity (p=0.02); relation with lower frequency of pacifier: exclusive breastfeeding ≥3 months (p=0.026) and breastfeeding length ≥6 months (p=0.004). Difficulty in breastfeeding after discharge was associated to higher hospital length (p=0.007) and higher length of orogastric tube (p=0.006). Conclusion: offering pacifiers to preterm infants discharged from neonatal intensive care unit showed strong cultural influence, but their acceptance occurred mainly due to mothers' difficulty to start or continue breastfeeding. Keywords: Pacifiers; Breastfeeding; Culture; Infant, Premature RESUMO Objetivo: investigar a avaliação de mães de recém-nascidos pré-termo acerca da introdução e uso de chupeta e sua relação com variáveis socioeconômicas, prematuridade e aleitamento materno, partindo--se do contexto da internação de seus filhos em unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: na etapa inicial, participaram 62 mães de recém-nascidos pré-termo, tendo comparecido 52 para acompanhamento aos seis meses de idade e 40 aos 24 meses. Os dados foram tabulados utilizando o programa SPSS versão 18.0 e análise estatística com testes Qui-quadrado, Fisher e Mann-Whitney. Resultados: a tentativa de introdução da chupeta ocorreu para 96,2% dos bebês nascidos pré-termo, egressos de unidade de terapia intensiva neonatal, e seu uso em 50%; o hábito de sucção de chupeta foi alto entre crianças da família (irmãos -51,9%; primos -76,9%), reforçando aspectos culturais. Apresentaram associação estatisticamente significante com maior uso de chupeta: prematuridade avaliada pela relação peso/idade-gestacional (p=0,044), dificuldade para estabelecer ou manter o aleitamento materno após a alta hospitalar (p=0,012) e primiparidade (p=0,02); relação com menor frequência de chupeta: aleitamento materno exclusivo ≥3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno ≥6 meses (p=0,004). A dificuldade para o aleitamento materno após a alta hospitalar foi associada com maior tempo de internação...
O objetivo deste trabalho foi o de conhecer vivências e expectativas de mães com recém-nascidos pré-termo internados em unidades de terapia intensiva neonatal (UTINs) avaliando processos proximais iniciais mãe-filho. O planejamento foi pelaTeoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, com a participação de 62 mães. A maioria delas nunca tinha pensado na possibilidade da hospitalização do filho. A UTIN foi descrita como ambiente de cuidado e atenção, mas a vivência foi avaliada como evento impactante, independente da escolaridade, classe econômica, tipo de UTIN e idade gestacional (p>0,05), relatando tristeza e preocupação (45,2%), rotina cansativa, mas necessária (24,2%) e, mesmo diante da felicidade pela recuperação, o período inicial foi difícil e doloroso (30,6%). Para a maioria não terá consequência negativa na relação mãe-bebê (66,2%) e os processos proximais iniciais combinaram contato físico, conversa e amamentação.As mães estavam enfrentando a hospitalização do bebê sob perspectiva positiva, a partir dos próprios recursos biopsicológicos, apoio familiar e profissional.
ResumoIntrodução: Um objeto ou fenômeno cultural expressa a experiência histórica de muitas gerações precedentes. O uso de chupetas pelas crianças tem gerado muitos debates do ponto de vista biológico, entretanto deve ser analisada também com profundidade a sua representação como um objeto social, produto da cultura. Objetivo: verificar aspectos relacionados à apropriação da cultura nos trabalhos que analisaram hábitos de sucção de chupeta. Método: Foram consultadas as bases de dados MEDLINE, LILACS, SciELO, Biblioteca Cochrane e Portal da CAPES, e selecionados artigos datados de 2002 a 2011. Resultados: Foram encontrados 26 trabalhos referentes ao hábito de sucção de chupeta, considerando os aspectos culturais. O uso de chupeta tem sido muito frequente, mesmo quando as mães receberam orientações prévias de profissionais para não ofertar a chupeta ao recém-nascido. Conclusão: Os resultados dos trabalhos pesquisados ressaltaram o processo de apropriação da cultura quando é analisado o uso da chupeta pelas crianças.
Resumo O objetivo foi investigar a avaliação de mães de recém-nascidos pré-termo egressos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal quanto à qualidade dos Processos Proximais e uso de chupeta nos primeiros 2 anos. O delineamento longitudinal teve como base a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Participaram 12 mães, entrevistadas em cinco momentos (durante internação, aos 6, 12, 18 e 24 meses de idade do bebê). Foram estabelecidos 2 grupos: Grupo A (n = 6), mães que inseriram chupeta até 2 anos, e Grupo B (n = 6), as que não inseriram este hábito. Os Processos Proximais foram mais efetivos para mães com maior escolaridade e melhor situação econômica, sem interferência da chupeta. A contribuição da chupeta como auxiliar nos Processos Proximais foi indiferente para mães que controlavam o uso, sendo mais evidente durante o sono; o uso irrestrito facilitava a resolução do choro, liberando a mãe para outras tarefas. Concluiu-se que, nessa situação, a chupeta atua como limitador dos Processos Proximais.
Resumo Objetivo Analisar a idade de erupção do primeiro dente decíduo de lactentes nascidos pré-termo, egressos de unidade de terapia intensiva neonatal, além de relacionar os dados obtidos com fatores natais e pós-natais. Material e método Este estudo longitudinal prospectivo foi realizado com lactentes provenientes de unidades de terapia intensiva neonatal (n=215). O critério de inclusão foi prematuridade e o de exclusão, indisponibilidade para acompanhamento e recém-nascidos portadores de síndromes/más formações congênitas, permanecendo, após aplicação desses critérios, 62 participantes. O exame foi realizado por um único operador. Os dados foram processados pelo SPSS e pela estatística descritiva e comparativa. Resultado Ao considerar a idade cronológica, apenas um lactente apresentou incisivos inferiores erupcionados aos seis meses. Constatou-se atraso na erupção (60%), quando comparado com padrão da literatura, porém, ao analisar pela idade corrigida para prematuridade, este atraso foi menos frequente (32%). Entre os fatores natais e pós-natais, o atraso na erupção não apresentou relação com peso ao nascimento, idade gestacional, sexo, aleitamento materno, sucção de dedo/chupeta, escolaridade materna e renda familiar. A maior frequência de atraso na erupção, pela idade corrigida, ocorreu nos casos em que o recém-nascido foi avaliado como pequeno para a idade gestacional (p=0,006). Conclusão A idade de erupção do primeiro dente decíduo em lactentes pré-termo apresentou-se com atraso, quando avaliada pela idade cronológica. Porém, não houve atraso quando utilizada a idade corrigida para prematuridade. Dos fatores natais e pós-natais, apenas a relação peso/idade gestacional influenciou na idade de erupção.
Objective: To evaluate the behavior during toothbrushing of preterm and full-term infants through maternal report. Material and Methods: This study is based on secondary data collected from dental records of infants aged 12-38 months. The collected data of demographic and socioeconomic status, prematurity, tooth brushing habit and infant behavior during toothbrushing were tabulated using the SPSS-21.0 software and analyzed using descriptive and inferential statistics, carried out by the Chisquare, Fisher's exact or maximum likelihood ratio statistical tests, with significant level of 5%. Results: The types of infant behavior during toothbrushing were: cooperative, participative, resistant, inflexible and independent. Variables maternal education, family income and frequency of day care attendance showed significant differences regarding the infant's behavior (p=0.031, 0.033 and 0.004, respectively). No significant differences were found between infant's behavior during toothbrushing and maternal occupation/study (p=0.301), primiparity (p=0.109), infant's gender (p=0,233), prematurity (p=0,479), weight/gestational age ratio (p=0.231), toothbrushing before bed (p=0.83), dental biofilm (p=0,189) and presence of caries or extensive dental changes (p=0.566). Conclusion: There was no evidence that there is a difference in the behavior during toothbrushing of preterm and full term infants. Collaborative behavior was influenced by socioeconomic factors such as higher maternal schooling and family income, and in infants who attended day care.
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