“…Foi evidenciado pelas entrevistas que na gestão de uma instituição de ensino é factível que seja feito o agrupamento de indicadores em dimensões, para otimizar o foco.Ghalayini e Noble (1996) afirmam que um grande número de indicadores de desempenho em uma organização implica grandes despesas com a gestão.ParaPaixão et al (2014), a utilização de indicadores é uma construção complexa e, na avaliação educacional, a complexidade é evidenciada pela necessidade de construção de modelos para valorar políticas, programas e projetos.Isso fica evidente pela falta de consenso entre os entrevistados, uma vez que suas diversas funções e experiências, assim como os perfis diferentes das instituições de que eles participam, fizeram com que tivessem focos diferentes. A análise das entrevistas focou-se em captar partes significativas dos conteúdos apresentados e assim constituir um modelo composto pelas principais dimensões abordadas pelos entrevistados.Essa abordagem se ratifica pelos mesmos autores(Paixão et al, 2014) quando afirmam que, na gestão da educação, faz-se necessário um cuidado especial, nos termos epistemológico e metodológico, no processo de construção de indicadores.Estes devem ser entendidos como instrumentos de categorização que se configuram numa representação cognitiva do real. E a realidade social é complexa por também ser multidimensional, permitindo sempre apenas visões parciais dos fenômenos a partir dos indicadores.…”