2021
DOI: 10.25091/10.25091/s01013300202100020004
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Abstract: O artigo analisa a atuação da Frente Parlamentar de Terreiros no Congresso Nacional entre as 54-ª e 55-ª legislaturas, com o objetivo de refletir sobre modalidades de inserção pública de religiosos de matriz afro-brasileira na política. Para tanto, acompanhei eventos de lançamento da Frente em Brasília e realizei entrevistas com articuladores e deputados a ela integrados. A defesa da liberdade e a luta por reconhecimento atravessam suas distintas formações.

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“…Percebe-se um intenso movimento de politização do religioso (Asad 1993), de politização da cultura (Wright 1999) e de politização de identidades (Araújo 2013), além de um imbricamento entre religião, cultura e política (Mafra 2011;Sant'Anna, 2017;Giumbelli 2016) Contudo, essa maior diversidade religiosa não impediu que religiões afro-brasileiras deixassem de ser atacadas. Ainda que essas práticas sejam direcionadas, também, a outras religiões minoritárias, como nos casos das casas de reza indígenas, é possível dizer que a violência física e simbólica contra religiões no Brasil continua direcionada, em sua maioria, às religiões de matriz africana (Silva 2007(Silva e 2015Tavares & Chagas 2021;Vital da Cunha 2021). Como nos mostra a literatura, esses ataques são realizados, ainda que não exclusivamente, por evangélicos, em sua maioria de origem pentecostal (Almeida 2009), que percebem as religiões atacadas como "demoníacas" (Almeida 2003, Silva, 2007Rocha et al, 2011).…”
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“…Percebe-se um intenso movimento de politização do religioso (Asad 1993), de politização da cultura (Wright 1999) e de politização de identidades (Araújo 2013), além de um imbricamento entre religião, cultura e política (Mafra 2011;Sant'Anna, 2017;Giumbelli 2016) Contudo, essa maior diversidade religiosa não impediu que religiões afro-brasileiras deixassem de ser atacadas. Ainda que essas práticas sejam direcionadas, também, a outras religiões minoritárias, como nos casos das casas de reza indígenas, é possível dizer que a violência física e simbólica contra religiões no Brasil continua direcionada, em sua maioria, às religiões de matriz africana (Silva 2007(Silva e 2015Tavares & Chagas 2021;Vital da Cunha 2021). Como nos mostra a literatura, esses ataques são realizados, ainda que não exclusivamente, por evangélicos, em sua maioria de origem pentecostal (Almeida 2009), que percebem as religiões atacadas como "demoníacas" (Almeida 2003, Silva, 2007Rocha et al, 2011).…”
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