Atividades de aventura: reflexões sobre a produção científica brasileira

Um Panorama Acerca Da Produção Científica Nacional Sobre Educação Física E Sexualidade

“…É válido destacar que nem todos os GPs envolvidos com a sexualidade no Brasil podem estar cadastrados no DGPB. Segundo Teixeira e Marinho (6) , é possível que muitos GPs, ainda não tenham dado a devida importância para o fornecimento preciso dos dados. Corroborando os dados encontrados nesta pesquisa, em um estudo similar, que realizou um levantamento dos GPs que abordam as atividades de aventura, Teixeira e Marinho (6) , descobriram que a maioria dos GPs (65,21%) demonstrou preocupação em atualizar as informações no diretório.…”

“…Segundo Teixeira e Marinho (6) , é possível que muitos GPs, ainda não tenham dado a devida importância para o fornecimento preciso dos dados. Corroborando os dados encontrados nesta pesquisa, em um estudo similar, que realizou um levantamento dos GPs que abordam as atividades de aventura, Teixeira e Marinho (6) , descobriram que a maioria dos GPs (65,21%) demonstrou preocupação em atualizar as informações no diretório. Observa-se um maior percentual de atualização relacionado aos GPs em atividades de aventura do que no presente estudo (57,1%), fato que desencadeia reflexões necessárias aos grupos vinculados à temática "sexualidade" já que tal plataforma, além de contribuir para a disseminação do conhecimento científico, auxilia os pesquisadores no reconhecimento de grupos similares, que abordam a temática "sexualidade", a fim de estabelecer parcerias, criando vínculos institucionais, por meio da união de esforços e difundindo conhecimento, elaborando pesquisas conjuntas que geram resultados com maior evidência e aceitabilidade na comunidade científica nacional e internacional.…”

“…A partir de 2002, tornou-se obrigatório a todos os bolsistas de pesquisa envolverem-se em iniciações científicas, cursos em ní-vel de mestrado e doutorado, além de orientadores credenciados no site do CNPq, terem o currículo cadastrado na Plataforma Lattes (3) , caso contrário, a inexistência do currículo inviabilizaria os pagamentos de bolsas, financiamentos e renovações. Segundo Teixeira e Marinho (6) , o fato de poucas linhas de pesquisa, dentre o total dos grupos investigados, apresentarem palavras relacionadas com o tema central de estudo, pode demonstrar que grande parte destes grupos não trata o assunto como fenômeno principal. A partir de tal pressuposto, denota-se uma carência de GPs que, de fato, tenham a sexualidade como eixo central de investigação.…”

“…Até o presente momento não foram identificados levantamentos quali-quantitativos destinados à temática "sexualidade", constituindo-se, portanto, em uma lacuna de conhecimento, tanto na área da saúde quanto na das ciências humanas e sociais. Quando a produção científica na área das Ciências da Saúde é avaliada especificamente, em particular vinculada à Educação Física, observa-se na literatura nacional a presença de investigações envolvendo os GPs em diversas outras subáreas, tais como: Cineantropometria (5) ; Esporte de Aventura (6) ; Ginástica (2) ; Gênero na Educação Física (7) ; e Lazer e Atividade Física (8) . Essa iniciativa, inclusive, pode representar uma importante ferramenta para a identificação dos GPs e das linhas de pesquisa conduzidas com relação à sexualidade, auxiliando outros pesquisadores e interessados no assunto, bem como disseminar conhecimentos sobre as necessidades e limitações desse campo científico.…”

Formação e Atuação Profissional de Instrutores de Atividades de Aventura na Natureza em Florianópolis (SC)

“…Contribuindo com este cenário, as discussões sobre a formação profissional em Educação Física, alavancadas a partir da década de 1990, as quais implicaram mudanças na estrutura curricular dos cursos universitários de formação inicial na área no sentido de contemplar a ampliação dos campos de intervenção desta área (NASCIMENTO, 2002(NASCIMENTO, , 2006, também contribuíram para a expansão das atividades de aventura no âmbito desta área do conhecimento, especialmente por meio da criação de disciplinas específicas nos currículos e de grupos de pesquisa sobre o assunto (SANTOS et al, 2015;MARINHO et al, 2016;TEIXEIRA;MARINHO, 2010). Para além disso, recentemente, com a elaboração da Base Nacional Comum Curricular, incluiu-se o conteúdo "práticas corporais de aventura" no componente curricular Educação Física no contexto da Educação Básica.…”