Atender cuidar e prevenir: A creche, a educacao e a psicanalise

Mariotto, Rosa Maria Marini

doi:10.11606/issn.1981-1624.v8i15p34-47

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“…As primeiras creches brasileiras foram criadas, no final do século XIX, com o propósito de atender filhos de mães solteiras, abandonadas ou viúvas, que não tinham condições de cuidar de suas próprias crianças (Mariotto, 2003;Oliveira, 1988;Pacheco & Dupret, 2004). Em uma perspectiva médica e sanitarista, essas instituições, de cunho primordialmente filantrópico, objetivavam "nutrir as crianças, promover a saúde e difundir normas rígidas de higiene, associando à pobreza a falta de conhecimentos de puericultura e abafando qualquer relação com as questões econômicas e políticas do país" (Andrade,p.…”

Section: A Educação Infantil Como Contexto De Programas De Ipiunclassified

“…Nas décadas de 1920 e 1930, com o crescimento da industrialização no país e a expressiva inserção da mulher no mercado de trabalho, observa-se a participação mais ativa do Estado na criação e manutenção dessas instituições. As duas décadas posteriores foram marcadas pelo desenvolvimento de programas governamentais que priorizavam a alimentação e higiene da mulher trabalhadora e de seus filhos (Andrade, 2010;Mariotto, 2003;Oliveira, 1988;Pacheco & Dupret, 2004).…”

Section: A Educação Infantil Como Contexto De Programas De Ipiunclassified

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Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção

Nunes

Araújo

2014

EPAA

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Nas últimas décadas, a eficácia dos programas de intervenção, em autistas, na primeira infância, se constitui objeto de pesquisa amplamente investigado. Os pressupostos teóricos da neuroplasticidade e abordagens desenvolvimentistas são factuais quanto à importância do tratamento precoce e intensivo para essa população. Nessa perspectiva, estudos indicam a necessidade de serem incluídas crianças, antes dos cinco anos de idade, em programas de intervenção com carga-horária de, no mínimo, 25 horas semanais. No caso, o ensino infantil é um segmento educacional altamente promissor, na implementação de práticas interventivas focadas nesse contingente infantil. Além de atender alunos de 0 a 5 anos, em regime de horário integral ou parcial, o ensino infantil tem como propósito promover o desenvolvimento integral do educando, contemplando aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais. O presente artigo tem como objetivo descrever os fundamentos da intervenção precoce, com ênfase nas melhores práticas interventivas, direcionadas para populações com autismo. Como complemento, discute-se a relevância dessa modalidade de atendimento no contexto nacional da educação infantil. Palavras-chave: autismo; educação infantil; intervenção precoce. aape epaa Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção DOSSIE EDUCAÇÃO ESPECIAL 2 Autism: early childhood education as an intervention scenario Abstract: In recent decades, the effectiveness of early intervention programs for children with autism has been widely investigated. The importance of early and intensive care for this population is grounded in principles of neuroplasticity and developmental theories. The scientific literature documents the need for including children younger than five in early intervention programs, for a minimum of 25 hours per week. In this case, early childhood education settings and preschools become highly-promising educational scenarios for implementing intervention. In addition to working with children (birth-5) in full or part-time schedules, these educational programs focus on the integral development of the child, including physical, psychological, intellectual, and social aspects. The purpose of the current article is to describe the principles of early intervention, with an emphasis on best practices directed toward people with autism. Additionally, the relevance of this type of intervention in the context of early childhood education settings in Brazil is further discussed.

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Section: A Educação Infantil Como Contexto De Programas De Ipiunclassified

Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção

Nunes

Araújo

2014

EPAA

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“…Nesse contexto, conforme aponta Mariotto (2003), a creche passa a ter cada vez mais um estatuto educacional e não apenas assistencial, como se caracterizava em seu surgimento.…”

Section: Apresentaçãounclassified

“…Para Mariotto (2003), todas essas reformulações para a adequação ao novo modelo transcendem a questão metodológica e curricular, requerendo uma tentativa de integrar as funções de cuidar e educar o que, por sua vez, exige dos profissionais da educação e daqueles que atuam na área, uma reflexão sobre sua função e o lugar que ocupam na instituição educacional.…”

Section: Apresentaçãounclassified

As relações de cuidados com bebês em creches: um olhar possível

Moratti¹

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AGRADECIMENTOSÀ professora Dr.ª Eda Marconi Custódio, minha orientadora, pela oportunidade e pela confiança.À Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Kupfer, pelas valiosas contribuições no exame de qualificação, pela interlocução firme, precisa e cuidadosa e, sobretudo, pelo convite para participação no grupo da pesquisa IRDI e o acolhimento às minhas inquietações. À Prof.ª Dr.ª Kátia Pavani da Silva Gomes, pelas contribuições no exame de qualificação, pela leitura atenta e enriquecedora, por toda ajuda e sugestões apresentadas para o trabalho.Aos professores das disciplinas da pós-graduação, por contribuírem com a expansão dos meus conhecimentos. À Prof.ª Dr.ª Marie Claire Sekkel, por enriquecer a minha experiência com o brincar. À Prof.ª Dr.ª Marlene Guirado, pelo desafio intelectual de pensar de modo diferente, pela interlocução marcada pelo tensionamento dos meus modos pensar a psicologia, pelas conversas sobre AID e psicanálise, pela atenção que demonstrou a minha formação e ao meu trabalho e, especialmente, pelas contribuições na etapa final.Ao Dr. Ricardo Abrantes do Amaral (O chefe), por todo apoio e incentivo ao meu aperfeiçoamento profissional, pela compreensão nos momentos difíceis e, fundamentalmente, pelas concessões que fez para que este trabalho se concretizasse.Às minhas mais que companheiras de trabalho, Aline, Bárbara e Elaine, por não apenas cobrirem, mas, também, suportarem minhas ausências nas atividades diárias e na equipe. Por suas presenças solidárias e cuidadosas, pelo incentivo e, especialmente, por todo carinho e apoio nos momentos difíceis.As colegas do grupo de pesquisa IRDI nas creches, pelas conversas e trocas, pelas parcerias, o interesse e incentivo a esse trabalho.Ao grupo das segundas, Ana, Geovana, Mariza, Marlene e Sueli pela disponibilidade e interesse com que compartilharam a leitura e discussão de um fragmento do meu trabalho, agradeço as contribuições.Ao querido amigo, Claudinei Affonso, primeiramente, pela importância em minha vida! Agradeço as conversas e contribuições, quando o texto não passava de um projeto, pelo acolhimento as minhas dúvidas, pela leitura e as contribuições com o texto. Especialmente, pelo olhar cuidadoso, a compreensão e apoio no momento de adversidade.À amiga Viviane, querida companheira nessa vida, por sua amizade e carinho. À Odete, pelos passos ritmados, pelo acompanhamento cuidadoso, firme e seguro. À Dr.ª Luciana Gomes Tarelho, por todos os cuidados... Ao meu pai, pelos meus primeiros livros de histórias e poesias, com quem aprendi a sonhar! À minha mãe, por todos os cuidados, pela amorosidade e admiração, por me ensinar a superar.Ao meu irmão mais querido, primeiro amigo nessa vida, companheiro de todas as horas, pela presença que faz do mundo um lugar melhor e a minha vida mais feliz, por todo interesse e reconhecimento que demonstra por mim e por aquilo que faço.Ao Renato, por seu amor e companheirismo nessa vida! Às secretárias, Sandra e Olívia, por toda ajuda e as orientações. E aos funcionários da Biblioteca Dante Moreira Leite, por todo auxílio du...

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“…Na creche, é preciso organizar-se para sentir fome na hora das refeições e sono na hora da sesta. Portanto, para Mariotto (2003) um corpo -bem cuidado‖ é aquele que se ordena nessa nova ordem, em que o espaço para o impulso é tomado como mal-educado. Bergès & Balbo (2001) afirmam que o corpo é "o próprio teatro do desconhecimento", apontando para o fato de que, à medida que esse corpo vai sendo tomado pela pulsão, um saber aí vai se instalando, mas que vai sendo -obstaculizado sem cessar pelo discurso do outro [...] que se vê confrontado com sua própria verdade sobre a relação sexual‖ (pp.…”

Section: Este Trabalho Nasceu Das Discussões Realizadas Nas Reuniões unclassified

Agressividade entre pais e educadores na educação infantil: manejos possíveis a partir do campo simbólico

Anconi¹

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Atender cuidar e prevenir: A creche, a educacao e a psicanalise

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Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção

Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção

As relações de cuidados com bebês em creches: um olhar possível

Agressividade entre pais e educadores na educação infantil: manejos possíveis a partir do campo simbólico

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