“…Embora exista uma tradição consolidada no Brasil de estudos sobre desigualdade educacional com atenção ao desempenho escolar, quer seja em nível básico (e.g., ALBER-NAZ; FERREIRA; FRANCO, 2002;SOARES;ALVES, 2003;FRANCO;BROOKE;ALVES, 2008;SCORZAFAVE;FERREIRA, 2011;ALVES et al, 2013;LOUZANO, 2013;SOARES;DELGADO, 2016;KARINO;LAROS, 2017;FERRÃO et al, 2018;BARTHOLO et al, 2020; ERNICA; RODRI-GUES, 2020) ou superior (e.g., SOARES; RIBEIRO; CASTRO, 2001;BITTENCOURT et al, 2008;MORICONI;NASCIMENTO, 2014;LEMOS;MIRANDA, 2015;VILELA et al, 2017;WAINER;MELGUIZO, 2017;LELES;QUEIROZ, 2018;LIMA et al, 2019), raramente esses estudos contêm desenhos de pesquisa que observem o mesmo aluno em pelo menos dois pontos no tempo. Sendo assim, a análise das trajetórias educacionais quase nunca é observada e fenômenos como o avanço da transição do ensino médio ao superior se tornam pontos cegos no debate brasileiro.…”