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ARTIGOS AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ENEM 2009 E 2011 COM TÉCNICAS PSICOMÉTRICAS RODRIGO TRAVITZKI RESUMO Foi realizada uma meta-avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 e 2011, aplicando-se técnicas psicométricas em 2.025.268 provas. Algumas técnicas foram exemplificadas com a apresentação da análise do conteúdo de itens, mostrando sua utilidade aos educadores. Comparou-se indicadores relacionados à prova (coeficiente e correlação interitem média), mas principalmente relativos aos itens (correlação item-total, coeficiente bisserial -CB -, discriminação e ajuste do modelo logístico de dois parâmetros). A prova de Matemática de 2009 apresentou confiabilidade insuficiente ( < 0,6). As provas de Linguagens e Códigos e Ciências Humanas apresentaram, nos dois anos, melhores indicadores de qualidade. Ao todo, foram encontrados 25% de itens com comportamento empírico fora do esperado em 2009, e 17% em 2011. PALAVRAS-CHAVE * Este trabalho foi realizado com apoio do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) -Brasil.Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 28, n. 67, p. 256-288, jan./abr. 2017 PALABRAS CLAVE EVALUATION OF ENEM (2009 AND 2011)QUALITY WITH PSYCHOMETRIC TECHNIQUES ABSTRACT This study is a meta evaluation of the Exame Nacional do Ensino Médio [National Secondary Education Examination] (Enem) of 2009 and 2011, applying psychometric techniques to 2.025.268 tests. Some techniques were illustrated by analysis of item content, showing their usefulness to educators. We compared indicators related to the tests ( coefficient and average inter-item correlation), but mainly related to the items (item-whole correlation, biserial coefficient, discrimination and fit of two-parameter logistic model). The 2009 Mathematics test showed insufficient reliability ( <0.6). The Language and Human Sciences tests showed better quality indicators in both years. In total, we found 25% of items with anomalous empirical behavior in 2009 and 17% in 2011. KEYWORDSENEM. 258Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 28, n. 67, p. 256-288, jan./abr. 2017 INTRODUÇÃOO Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) encontra-se hoje, juntamente com o exame chinês para admissão na universidade (gao kao), entre os maiores testes do mundo quanto ao número de candidatos, contando oito milhões de inscritos em 2015. Sendo um exame voluntário, sua alta atratividade decorre das diversas recompensas a ele atreladas, tais como: admissão na maioria das faculdades públicas do país; obtenção de bolsa ou financiamento para cursar uma faculdade privada; obtenção de certificação de ensino médio (EM), mesmo sem ter frequentado a escola (BRASIL, 2010). Por tais recompensas, pode-se considerar o Enem o exame de maior valor econômico do Brasil, visto que um resultado positivo traz grandes benefícios ao candidato. Segundo Gomes (2010), o Enem tem gerado efeitos gradativos no trabalho docente e forte impacto mercadológico. O alto valor, por sua vez, acaba criando dificuldades adicionais, como o desenvolvimento de um sistema capaz de garantir segur...
Based on an intergenerational perspective, the study examines the mitigation of the inequalities in the distribution of education, taking into consideration the relationships between educational achievements and socio-demographic attributes such as socioeconomic status and race/color. The research uses ENEM data and the observations spans from 2009 to 2012. In order to examine the educational inequalities, the analysis explores the Gini coefficient, the Lorenz curve and multilevel modeling data for the year 2012. Using the level of education, as well as the ENEM’s test scores, the evidence suggests the reduction of intergenerational inequalities in the distribution of education. In addition, the results indicate that educational performance is sensitive to socio-spatial and race-related variables. The multilevel analysis allowed the decomposition of the variance of educational outcomes at the pre-university level and for different UF's. Such approach reveals that the variability of results at the intra-municipal level is greater than at the inter-municipal setting. Moreover, empirical evidences indicates the existence of substantial performance variability among schools, suggesting that either schools or municipalities are relevant units for educational policies. The reduction of these disparities must be considered a priority issue. Additional research related to determinants of school effect, considering intra and extra-school dimensions, and educational effectiveness-oriented policies is needed.
This article assesses the limitations and potentials of the National High School Exam table reveals more about socioeconomic conditions than the schools' own merit, in other words the value-added they are supposedly providing to the students.
RESUMO O artigo analisa a parceria público-privada entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP) e a Associação Parceiros da Educação (APE) em torno do Programa Educação - Compromisso de São Paulo, no período 2015-2018. A parceria serviu como modelo de estudo das relações público-privadas na educação, à luz dos conceitos de neoliberalização e heterarquização. Utilizando um algoritmo capaz de inferir redes políticas a partir de documentos físicos digitalizados, identificamos três dinâmicas de complexificação da privatização da educação em São Paulo: 1) a incorporação da APE na estrutura de governança da educação pública; 2) a porosidade entre políticas educacionais e a mobilidade da APE para além do escopo inicial da parceria; e 3) a atuação da APE na ampliação da rede de governança, atuando como boundary spanner e facilitando a entrada de outras organizações privadas.
RESUMOEste trabalho investiga o efeito do tamanho das classes dos Anos Finais do Ensino Fundamental da rede estadual paulista no desempenho dos estudantes na Prova Brasil, utilizando metodologias consagradas de estudos econômicos. O trabalho avalia o efeito do tamanho das classes em três estratos de nível socioeconômico (NSE) e os resultados sugerem que as políticas em vigor no estado tendem a reduzir o desempenho de dois terços dos alunos, além de aumentar a desigualdade entre os NSE. O trabalho também apresenta uma série histórica do tamanho das classes no Estado de São Paulo, identificando uma mudança de tendência a partir da Reorganização Escolar de 2015. Discute-se ainda, a partir dos resultados, a lógica da gestão regular da rede de ensino e o papel do acesso público aos dados e indicadores educacionais do estado na compreensão de políticas estruturais que operam à margem das desigualdades sociais. PALAVRAS-CHAVE:Qualidade (Educação). Tamanho de classe. Políticas educacionais. Direito à educação. Economia da Educação. São Paulo (Estado). ABSTRACTThis paper investigates the effect of class size of the final years of Elementary School of the State of São Paulo public system in the performance of students in a National Exam (Prova Brasil), using consecrated methodologies from economic studies. The study evaluates the effect of class size on three socioeconomic strata, and the results suggest that the São Paulo current policies tend to reduce the performances of twothirds of students and increase inequality among strata. The paper also presents a historical series of class size in the State of São Paulo, identifying change in the trend from the School Reorganization of 2015. It also discusses the logic of ordinary management of the school system and the role of public access to educational data and indicators of the state in understanding structural policies that operate on the margins of social inequalities.
Resumo Propõe-se um método para calcular a “margem de erro” (intervalo de confiança) do Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com base nas leis de propagação da incerteza. O método foi aplicado aos microdados de 2015, incluindo 29.313 escolas e 2.381.722 alunos das séries finais do Ensino Fundamental. Comparou-se, também, o Ideb 2015 com a série histórica, levando em conta o intervalo de confiança. Os resultados dependem do nível: no nível dos estados, a incerteza é pequena e pouco relevante; no nível das escolas, a incerteza é alta, mais de 80% das escolas não apresentou mudança significativa de uma edição do Ideb para outra. Os resultados sugerem que o Ideb apresenta confiabilidade estatística nas metas de longo prazo (para 2022) de escolas e estados, e também para monitorar estados mesmo em curto prazo (2 anos). Contudo, o Ideb não se mostrou suficientemente confiável para monitorar escolas nem em médio prazo (6 anos). Nesse sentido, é importante que o Ideb por escola seja acompanhado de um intervalo de confiança.
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