DEDICATÓRIAAo Professor Doutor Antonio Pazin Filho.Perdoem-me todos aqueles que considerarem essas linhas insuficientes.Professor! Chamo-te assim desde nosso primeiro encontro no ano de 1996, quando eu cursava o quinto ano da faculdade de medicina e era monitor da cardiologia na nossa FMRP-USP. Mesmo sabendo que na época te recusavas a ser chamado de tal forma, dizendo que não merecias. Isso nunca saiu da minha mente. Pois na época eu não entendia bem o que vivenciava, mas sentia. Somente mais tarde, na maturidade, pude encontrar a palavra que descreve o fenômeno que eu tive a felicidade de presenciar. Era vocação. Esse foi o teu primeiro ensinamento a mim, inconsciente, mas tão presente que me marcou a alma tal qual ferro em brasa. Vocação, do latim vocatio, o chamado. O chamado ao qual tu respondestes desde sempre, sabendo ou não, com uma paixão ardente, evidente, soberana e inapelável, irresistível, era o de ser Professor. Não qualquer um. Quão fraco é o mestre que somente é capaz de polir o diamante lapidado. Ou muitas vezes capaz de diminuir ou inibir seus estudantes. Não tu. Nunca! Tu és O Professor, de forma natural, característica do dom que somente Deus pode dar aos homens. Pois Professor é o que transforma pedra em estátuas de Aleijadinho, ou o bruto cobre no que somente se viu em Rodes, pois tem o chamado a te perturbar o espírito. Esse és tu. Esse é o meu exemplo.Obrigado, Professor, por me dar direção e senso de missão. Obrigado por acreditar na minha pequena capacidade, dando-me as ferramentas para que eu também, com maior ou menor competência, poder levar essa paixão docente onde eu estiver. Obrigado por me ser exemplo de ser humano, através de suas capacidades e fraquezas, que nunca as escondeu. Obrigado pela paciência infinita, com a qual tu me levantavas nas minhas quedas, com o carinho do humor e ironia britânica. Permitanos, a mim a aos seus milhares de egressos, perpetuar os seus valores, onde estivermos, apesar de nossas evidentes limitações.
Acima de tudo, obrigado por ensinar a diferença entre estender uma mão e acorrentar uma alma.Obrigado! Obrigado! Obrigado! complementação de renda, principalmente nos mais jovens (54,5% versus 14,0 nos mais antigos). Finalmente, detecta-se o desejo de se reaproximar da instituição formadora, mantendo contato de diversas formas, como o desejo de receber malas diretas da FMRP-USP mais de 80 % do total dos egressos, chegando a 96,6% nos mais jovens, mas que ainda requer uma liderança mais efetiva.Conclusões: A amostra de 1064 egressos constituída demonstrou que há grande valorização pela busca contínua de atualização profissional, representada tanto pela busca de programas de residência, pós-graduação e títulos de especialista. Apesar de ser um fator influente, o tempo de formado não prejudicou esse interesse. A influência do perfil docente pode ser refletida na proporção razoável de profissionais que buscam a docência como forma de inserção inicial ou quando se desvinculam da atividade médica.Unitermos: epidemiologia, educação médica, escolas médicas.
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