Novos desafios se impõem nos cenários atuais da educação e currículos universitários altamente complexos. Para atender as demandas sociais, transformações na educação de profissionais de saúde e novas formas de trabalhar com o conhecimento foram exigidas do aparelho formador. Nesse artigo serão discutidos: o avanço em diferentes âmbitos, as características e obstáculos para a ruptura com a estrutura tradicional e a implantação de metodologias de ensino-aprendizagem inovadoras, sob a perspectiva institucional, do docente e do aluno.
No mundo todo atualmente busca-se, dentro da moderna ciência educacional médica, tecnologias e métodos de ensino aprendizagem realmente eficazes ao ensino de competências, que envolvam adequadamente as esferas cognitivas, comportamentais e psico-motoras.1 Mais ainda, é desejável a esse fim que se utilize de meios que, ativamente, promovam o desenvolvimento reflexivo do estudante em medicina espelhando o mais próximo possível a prática médica real. É fundamental que se assegure que o processo educacional respeite e garanta de forma inalienável e primordial a segurança física e emocional dos pacientes, no ensino e na assistência. Também é reconhecido largamente que comportamentos não podem ser adequadamente desenvolvidos através somente de memorização e reprodução da teoria médica e ou ética isoladamente. Este artigo pretende em nível introdutório apresentar e descrever o uso da Simulação como metodologia ativa de ensino, demonstrando seu potencial e suas limitações, contextualizando-a para o ensino e avaliação em áreas de saúde.
Com a expansão da educação superior, em especial na área da saúde, tem havido uma forte demanda para a formação de professores e gestores educacionais para os cursos superiores desta área no Brasil. Além disto, existe a real necessidade de formação de profissionais da saúde competentes para a o exercício profissional, reflexivos e cientes de suas responsabilidades junto a sociedade brasileira. Dentre as várias recomendações existentes para uma adequada organização curricular dos cursos da saúde, uma que se destaca de forma fundamental é a integração curricular das disciplinas, áreas e ciclos profissionais. Todos sabemos que a prática profissional acontece de maneira integrada, porém ainda é muito frequente observarmos cursos inteiros de graduação em que os estudantes aprendem de maneira fragmentada em unidades de ensino isoladas. Esse artigo pretende, de forma sintética e didática, apresentar aos docentes e estudantes interessados em educação e planejamento curricular dos cursos da área da saúde conceitos e estratégias eficazes para viabilizar propostas de ensino integrado na saúde.
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