“…Desse conjunto, 35% dos artigos esmiuçaram como eram feitos os encaminhamentos, os cuidados nas vias de acolhimento (Cavalcante;Magalhães & Pontes, 2007), os fatores de risco e proteção às crianças e adolescentes acolhidos (Guedes & Scarcelli, 2014;Tinoco & Franco, 2011;Altoé;Silva & Pinheiro, 2011), a própria condição social em que o contexto de acolhimento está histórica e culturalmente imerso. A lógica da exclusão social (Cintra & Souza, 2010;Sá & Albernaz, 2010) -tão entranhada aos modos de funcionamento e construção da subjetividade no abrigo Cardoso & Pereira, 2009; Castro; Czermak, 2008) -é discutida como muitas vezes funcionando de modo a ocorrer uma revitimização das crianças e adolescentes, por meio de vivências carregadas de preconceitos, estereotipias, disparadoras de sentimentos de rejeição e abandono (Orionte & Sousa, 2005).…”