2020
DOI: 10.1590/1981-7746-sol00234
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Acesso À Saúde Pela População Trans No Brasil: Nas Entrelinhas Da Revisão Integrativa

Abstract: Resumo Neste artigo, é realizado um mapeamento da produção científica sobre o acesso à saúde pela população transexual pós-2008, ano importante para a saúde trans no Brasil, no qual foi criado o Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura sobre acesso à saúde da população transexual e travesti brasileira, empregando as bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, empregando-se os seguintes descritores: ‘transexualidade’, ‘transex… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1
1

Citation Types

0
14
0
18

Year Published

2020
2020
2024
2024

Publication Types

Select...
8
2

Relationship

0
10

Authors

Journals

citations
Cited by 58 publications
(44 citation statements)
references
References 23 publications
0
14
0
18
Order By: Relevance
“…De modo geral, o acesso à saúde pela população trans no Brasil ainda é um desafio a ser superado. Rocon et al [23], por meio de uma revisão integrativa, constataram inúmeros desafios ao acesso da população transgênero ao SUS, destacando-se a discriminação, a patologização da transexualidade, a falta de qualificação dos profissionais, o acolhimento inadequado, a escassez de recursos para o financiamento de políticas e programas voltados ao combate à discriminação homofóbica e trans-travestifóbica, além da ausência de serviços específicos, tal como o processo transsexualizador. Cabe mencionar que, na presente pesquisa, somente 19,8% dos participantes conheciam as ações governamentais que têm sido desenvolvidas em atendimento às necessidades em saúde da população LGBT+, fato que produz um cenário de invizibilização das medidas de enfrentamento para os problemas enfrentados.…”
Section: Ross E Setchellunclassified
“…De modo geral, o acesso à saúde pela população trans no Brasil ainda é um desafio a ser superado. Rocon et al [23], por meio de uma revisão integrativa, constataram inúmeros desafios ao acesso da população transgênero ao SUS, destacando-se a discriminação, a patologização da transexualidade, a falta de qualificação dos profissionais, o acolhimento inadequado, a escassez de recursos para o financiamento de políticas e programas voltados ao combate à discriminação homofóbica e trans-travestifóbica, além da ausência de serviços específicos, tal como o processo transsexualizador. Cabe mencionar que, na presente pesquisa, somente 19,8% dos participantes conheciam as ações governamentais que têm sido desenvolvidas em atendimento às necessidades em saúde da população LGBT+, fato que produz um cenário de invizibilização das medidas de enfrentamento para os problemas enfrentados.…”
Section: Ross E Setchellunclassified
“…Thus, they belong to various care areas, such as women's health, men's health, workers' health, and elder health, among others, requiring an integral health that is offered by other instances of the system from which they feel excluded. 23 The reference centers for the transsexualizing process are of paramount importance for this process to be carried out adequately; however, the health of transsexual people should be seen in an integral way and exceed their gender identity, which is only a component of all their biopsychosocial demands. 24 There is also a discourse of individual blaming for social representations, in which failure is attributed to the transsexual subject for the degradation of his or her health.…”
Section: Theme 1: Transsexuals' Low Demand Of Health Servicesmentioning
confidence: 99%
“…Para Borrillo (2015), a homofobia tem raízes históricas profundas, tendo sua gênese na intersecção da autoridade dos discursos médico, jurídico e religioso. E como implicação dessa intersecção, experiências homossexuais adquiriram status deslegitimadores, tais quais os de patologia, crime e pecado, o que reverbera na constituição psicológica de pessoas homossexuais (ROCON et al, 2019;SOBRAL et al, 2019;LIONÇO e DINIZ, 2015).…”
Section: Introductionunclassified