2000
DOI: 10.1590/s1413-294x2000000200004
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A visão de família entre as adolescentes que sofreram violência intrafamiliar

Abstract: ResumoEste estudo apresenta a visão de adolescentes sobre família. Doze adolescentes entre doze a dezessete anos, do sexo feminino, abrigadas em uma instituição pública após sofrerem maus tratos intrafamiliares, apresentaram sua visão sobre o conceito de família e suas expectativas em relação à constituição de suas próprias famílias no futuro, em dois grupos focais. O conteúdo dos grupos focais "A" e "B" foram analisados separadamente, como contextos únicos. O grupo "A" apresentou uma visão de família, baseada… Show more

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“…Ficaram indicados como fatores de proteção para o desenvolvimento das díades estudadas: alegria, otimismo, determinação, persistên-cia, esperança, vínculos amorosos mãe/filho/companheiro, constituição de família com o pai da criança, proximidade e apoio de familiares (De Antoni & Koller, 2000a, 2000b e de vizinhos, melhoria econômica e na inserção profissional, apoio e vigilância de serviços sociais e de saúde, além de crença religiosa. Esses fatores pareceram interagir com evidentes e freqüentes outras forças negativas, características de fatores de risco, também indicados/referidos em todos os casos estudados.…”
Section: Conclusõesunclassified
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“…Ficaram indicados como fatores de proteção para o desenvolvimento das díades estudadas: alegria, otimismo, determinação, persistên-cia, esperança, vínculos amorosos mãe/filho/companheiro, constituição de família com o pai da criança, proximidade e apoio de familiares (De Antoni & Koller, 2000a, 2000b e de vizinhos, melhoria econômica e na inserção profissional, apoio e vigilância de serviços sociais e de saúde, além de crença religiosa. Esses fatores pareceram interagir com evidentes e freqüentes outras forças negativas, características de fatores de risco, também indicados/referidos em todos os casos estudados.…”
Section: Conclusõesunclassified
“…Estudos mundiais sobre a resiliência vêm utilizando diferentes referenciais teórico-metodológicos (Yunes, 2003(Yunes, , 2006, mas a maioria dos estudos brasileiros sobre o tema trabalha com a referência da teoria dos sistemas ecológicos do desenvolvimento humano de Bronfenbrenner (Koller, 2004) e também com a denomi-nada Psicologia positiva (Cecconello & Koller, 2003;Moraes & Koller, 2004). A resiliência é um fenômeno positivo no desenvolvimento humano, enquanto uma capacidade de enfrentar situações ou eventos causadores de estresse de forma satisfatória (De Antoni & Koller, 2000a) que leva a uma adaptação positiva a despeito das adversidades (Pesce, Assis, Santos, & Oliveira, 2004;Poletto, Wagner, & Koller, 2004;Rutter, 1987). Para Luthar (2005), a resiliência abrange processos atípicos nos quais uma adaptação positiva manifesta-se em circunstâncias da vida que conduziriam geralmente ao desajustamento.…”
unclassified
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“…Most violence cases against children and adolescents are marked by asymmetrical and hierarchical interpersonal relationships (18) . Physical victimization happens during the disciplinary process (19) .…”
Section: Intergenerational Violencementioning
confidence: 99%
“…Figuras paternas que praticam atos de negligência, omissão, ausência, autoritarismo, abuso e outras formas de violência tendem a incutir em suas filhas mulheres sentimentos de menos-valia, insegurança, baixa autoestima e dificuldade de estabelecer relacionamentos amorosos satisfatórios (Eizirik & Bergmann, 2004;Pereira & Silva, 2006;Costa, Legnani & Zuim, 2009). A influência da figura paterna também se manifesta nas seguintes dimensões da vida dos filhos: competência social (Custódio & Cruz, 2008); conflito com a lei (Dell' Aglio, Santos & Borges, 2004); vulnerabilidade social e delinquência juvenil (Feijó & Assis, 2004;Conceição & Sudbrack, 2004); representações sobre parentalidade e relações de gênero (Perucchi & Beirão, 2007); visão sobre o conceito de família e expectativas em relação à constituição de suas próprias famílias no futuro (De Antoni & Koller, 2000); equilíbrio no processo de desenvolvimento (Gomes & Resende, 2004); desempenho acadêmico (Cia, D´Affonseca & Barham, 2004); trajetória vocacional (Gonçalves & Coimbra, 2007); distúrbios alimentares (Gaspar, 2005;Nodin & Leal, 2005).…”
unclassified