“…Em um país de dimensão continental, marcado tanto pela exclusão estrutural, quanto pelas especificidades e diversidade -culturais, étnicas, religiosas, econômicas, físicas, ideológicas, políticas -de sua população, é preciso que todos assumam responsabilidades para a construção de uma sociedade inclusiva e equalitária. Contudo, a realidade pontua que a vida de grande parte dos brasileiros ainda é caracterizada pelo preconceito, exclusão, carência de atendimento adequado em saúde e edu-cação, falta de acesso ao mundo do trabalho, do lazer, do esporte, da cultura, entre outros (TAMIASSO-MARTINHON et al, 2018;PREUSSLER;CORDAZZO, 2018). Nesse contexto, enquanto o campo normativo tende a seguir mudanças paradigmáticas sobre como a sociedade compreende o processo de exclusão/inclusão, o campo operacional necessita se (re)articular para preencher as lacunas criadas pelas demandas não atendidas (BARRETO; REIS, 2011).…”