2019
DOI: 10.23925/2594-3871.2019v28i1p193-214
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A religiosidade/espiritualidade (R/E) como componente curricular na graduação em Psicologia: relato de experiência

Abstract: ResumoTemas como religião, religiosidade e espiritualidade estão presentes na vivência subjetiva das pessoas e são frequentemente debatidos pelos Conselhos de Psicologia, embora tal discussão seja considerada insuficiente na formação em Psicologia. Reconhecendo as evidências que sugerem relações positivas entre essas dimensões e a saúde física e mental e a lacuna no tema na graduação em Psicologia, objetiva-se apresentar um relato de experiência da inclusão da temática, como disciplina eletiva, para 20 alunos … Show more

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“…É cada vez mais evidente a necessidade de olhar para o profissional como um ser prenhe de experiências educacionais, políticas, sociais, culturais, religiosas/espirituais, que influenciam seus valores pessoais e profissionais e, consequentemente, a sua prática e visão de mundo (Peteet, 2014). Nessa experiência fica claro, a partir das percepções dos estudantes, que o discurso de neutralidade apregoada pela ética científica e profissional não quer dizer a ausência da subjetividade do profissional, mas uma percepção de seus valores para que esse possa ser reconhecido em si e no outro e evidenciado na relação de cuidado a partir desse outro (Cunha & Scorsolini-Comin, 2019;.…”
Section: Discussionunclassified
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“…É cada vez mais evidente a necessidade de olhar para o profissional como um ser prenhe de experiências educacionais, políticas, sociais, culturais, religiosas/espirituais, que influenciam seus valores pessoais e profissionais e, consequentemente, a sua prática e visão de mundo (Peteet, 2014). Nessa experiência fica claro, a partir das percepções dos estudantes, que o discurso de neutralidade apregoada pela ética científica e profissional não quer dizer a ausência da subjetividade do profissional, mas uma percepção de seus valores para que esse possa ser reconhecido em si e no outro e evidenciado na relação de cuidado a partir desse outro (Cunha & Scorsolini-Comin, 2019;.…”
Section: Discussionunclassified
“…Os diálogos e as trocas sobre a R/E que foram favorecidos durante as discussões em sala sinalizam a importância de construir espaços para que isso aconteça, considerando os relatos de que a temática foi, predominantemente, ausente em suas formações e existem receios por parte dos estudantes, reforçando as evidências sobre a lacuna da temática no currículo profissional (Cunha & Scorsolini-Comin, 2019;Nascimento et al, 2013). Ademais, criar efetivamente esses espaços vai ao encontro da necessidade percebida de que a R/E está presente na vida das pessoas e que influencia a maneira como concebem o mundo e os desfechos de saúde.…”
Section: Discussionunclassified
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“…As pesquisas que relacionam a Psicologia e as temáticas de R/E têm crescido significativamente nos últimos anos (Koenig, 2009(Koenig, , 2012Trevino & Pargament, 2017;Weber & Pargament, 2014), tornando a R/E cada vez mais concreta na atuação profissional, o que emerge em um contexto ainda permeado por muitas indagações que envolvem, por exemplo, as questões éticas, a pretensa neutralidade do profissional, entre outros elementos que sempre emergem quando a R/E vem à baila. Uma das consequências positivas desse avanço é a desmistificação desse tema que, usualmente, é tratado como um tabu, tanto na formação acadêmica como na atuação profissional na área de Psicologia (Pereira & Holanda, 2016;Cunha & Scorsolini-Comin, 2019a, 2019bNeubern, 2012a).…”
Section: Résuméunclassified