Abstract:In Brazil, the official data sets allow monitoring the impact of injury deaths and injury hospitalization in the public health system. But it is necessary to gather more information about the magnitude and the characteristics of injuries at Emergency Departments (ED)
“…Por outro lado, a estratégia de serviços sentinelas agrega vantagens como: melhor capacitação e sensibilização da equipe para a realização do inquérito, articulação destes serviços de urgência com a rede de proteção à vítima de violência, possibilitando ações integradas e respostas às vítimas, além de possibilitar o uso das informações para o planejamento das ações de prevenção e de assistência 10,26 .…”
O objetivo deste artigo foi analisar o perfil dos atendimentos de emergência por acidentes e violências envolvendo crianças menores de 10 anos no Brasil no ano de 2011. Foi realizado estudo transversal, descritivo, em 71 serviços de urgência e emergência no âmbito do SUS, localizados no Distrito Federal e em 24 capitais brasileiras. Os dados foram obtidos no sistema de serviços sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA Inquérito), do Ministério da Saúde. A maior proporção das lesões (67,4%) ocorreu no ambiente domiciliar. Dentre as injúrias não intencionais, as quedas foram a ocorrência mais frequente (52,4%), seguidas de choque contra objetos/pessoas (21,8%) e lesões no trânsito (10,9%), destacando-se as vítimas na condição de passageiros, e dentre os meios de locomoção da vítima são destaque as bicicletas. As injúrias não intencionais na grande maioria são evitáveis e devem ser adotadas medidas educativas, em especial junto aos pais, educadores, comunidade, profissionais de saúde e educação, alertando para os riscos e adoção de comportamentos seguros em relação ao ambiente doméstico, escola e de lazer. As violências são objeto de notificação obrigatória, e as ações de proteção às vítimas devem ser instituídas prontamente.
“…Por outro lado, a estratégia de serviços sentinelas agrega vantagens como: melhor capacitação e sensibilização da equipe para a realização do inquérito, articulação destes serviços de urgência com a rede de proteção à vítima de violência, possibilitando ações integradas e respostas às vítimas, além de possibilitar o uso das informações para o planejamento das ações de prevenção e de assistência 10,26 .…”
O objetivo deste artigo foi analisar o perfil dos atendimentos de emergência por acidentes e violências envolvendo crianças menores de 10 anos no Brasil no ano de 2011. Foi realizado estudo transversal, descritivo, em 71 serviços de urgência e emergência no âmbito do SUS, localizados no Distrito Federal e em 24 capitais brasileiras. Os dados foram obtidos no sistema de serviços sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA Inquérito), do Ministério da Saúde. A maior proporção das lesões (67,4%) ocorreu no ambiente domiciliar. Dentre as injúrias não intencionais, as quedas foram a ocorrência mais frequente (52,4%), seguidas de choque contra objetos/pessoas (21,8%) e lesões no trânsito (10,9%), destacando-se as vítimas na condição de passageiros, e dentre os meios de locomoção da vítima são destaque as bicicletas. As injúrias não intencionais na grande maioria são evitáveis e devem ser adotadas medidas educativas, em especial junto aos pais, educadores, comunidade, profissionais de saúde e educação, alertando para os riscos e adoção de comportamentos seguros em relação ao ambiente doméstico, escola e de lazer. As violências são objeto de notificação obrigatória, e as ações de proteção às vítimas devem ser instituídas prontamente.
“…19 A violência física foi a mais notificada, fato ratificado por diversos estudos sobre o tema. 11,14,20 A negligência e a violência psicológica, consideradas como de difícil identificação, são apontadas neste estudo como o segundo e o quarto tipos de violência mais notificados e seus números não diferem tanto dos casos de violência sexual, que ocupou a segunda colocação no ranking de notificações de violências. Tais achados sugerem que em Recife-PE, esses tipos de violência estão frequentemente presentes nos relacionamentos interpessoais e os profissionais de saúde estão atentos a eles, como consequência das ações de educação continuada oferecidas durante o processo de implantação do VIVA-Sinan no município.…”
Section: Maria Carmelita Maia E Silva E Colaboradoresunclassified
ResumoObjetivo: descrever o perfil dos casos de violência notificados na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, Brasil. Métodos: estudo descritivo que incluiu todos os casos de violência doméstica, sexual e outras violências registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de Recife-PE, em 2012. Resultados: foram notificados 3.119 casos de violência no ano estudado, sendo 67,3% mulheres, 33,6% na faixa etária de 0 a 9 anos e 51,6% de cor da pele parda; a violência física foi a mais notificada (49,5%); na violência sexual, o principal agressor era um desconhecido (30,7%), sendo um familiar nos demais tipos de violência; metade dos casos foi encaminhada para outros serviços de saúde (50,2%). Conclusão: entre os casos de violência notificados, as principais vítimas foram mulheres, crianças e indivíduos de cor da pele parda; as estratégias intersetoriais de apoio às vítimas de violência e seus familiares devem ser focadas nos grupos de maior vulnerabilidade.Palavras-chave: Vigilância Epidemiológica; Violência; Violência Doméstica; Violência contra a Mulher; Epidemiologia Descritiva.
“…Mais detalhes sobre a organização e operacionalização desse sistema podem ser encontrados em publicações específicas. 13,14 Este sistema tem projeto aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e por se tratar de ação de vigilância epidemiológica de âmbito nacional, a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido foi substituída por consentimento verbal, obtido pelo paciente ou por seu responsável. No banco de dados composto pelo conjunto das causas externas atendidas naqueles serviços, foram selecionados os casos classificados como quedas.…”
ResumoObjetivO. Analisar as características das quedas no grupo etário com 60 anos ou mais, com ênfase nas quedas no mesmo nível, residentes no Estado de São Paulo, a partir da análise das diferentes fontes de informação oficiais. MétOdOs. ResultadOs. O sexo masculino preponderou nas mortes (51,2 %) enquanto o sexo feminino preponderou nas internações (61,1%) e atendimentos em emergências (60,4%). O coeficiente de mortalidade foi 31/100.000 habitantes, aumentando com a idade e atingindo o valor de 110,7/100.000 habitantes na faixa de 80 anos e mais. As quedas no mesmo nível foram responsáveis pela maior proporção de mortes definidas (35%), nas internações (47,5%) e também nas emergências (66%), crescendo de importância com o aumento das faixas etárias. A residência foi o local de ocorrência em 65,8% dos casos atendidos nas emergências. Os traumatismos de cabeça assumem importância nas mortes; as fraturas de fêmur foram as lesões mais frequentes nas internações e emergências. Nas emergências, as mulheres foram 1,55 vezes significativamente mais prováveis de serem atendidas por uma queda do que pelas outras causas externas que os homens. Comparativamente à faixa de 60 a 69 anos, os indivíduos na faixa de 70 a 79 anos foram 2,10 vezes e os indivíduos de 80 anos e mais foram 2,26 vezes significativamente mais prováveis de serem atendidos por uma queda do que pelas outras causas externas. Não houve diferença estatisticamente significante quanto ao sexo ou faixa etária quando se comparou os indivíduos que sofreram quedas no mesmo nível e outros tipos de queda. COnClusãO. Recomenda-se que a prevenção das quedas entre idosos entre na pauta de discussão das políticas públicas sem mais demora.
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